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Trump volta a falar em fraude eleitoral e chama Biden de 'falso presidente'

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante cerimônia no Salão Oval, na Casa Branca - Saul Loeb/AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante cerimônia no Salão Oval, na Casa Branca Imagem: Saul Loeb/AFP

Colaboração para o UOL, em Santos

26/12/2020 12h10

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou hoje uma série de mensagens em que voltou a criticar o processo eleitoral nos EUA, citando novamente uma suposta fraude nas urnas. Ele chamou o presidente eleito Joe Biden de "falso presidente" e sua vitória eleitoral de "fraude".

"O Departamento de 'Justiça' e o FBI nada fizeram sobre a fraude eleitoral da eleição presidencial de 2020, o maior golpe na história do nosso país, apesar das evidências esmagadoras. Eles deveriam ter vergonha. A história vai se lembrar. Nunca desista", escreveu Trump, em uma série de tuítes.

"Onde diabos está o Relatório Durham [que investiga as origens da investigação sobre a suposta aliança da campanha de Trump e a Rússia nas eleições de 2016]? Eles espiaram minha campanha, conspiraram com a Rússia (e outros) e foram pegos. Leia os relatórios Horowitz sobre a Comey & McCabe. Até a o jornal de fake news New York Times diz, 'ruim'. Eles tentaram de tudo e falharam, então agora eles estão tentando roubar a eleição!".

Trump acusa o Supremo tribunal Federal dos EUA de ser "extremamente incompetente e fraco" para lidar com o que chama de "fraude eleitoral". "Nós temos prova absoluta, mas eles não querem ver", diz.

Ele afirma, ainda, que um jovem militar no Afeganistão lhe disse que as eleições no país são "muito mais seguras e melhores" que as eleições nos EUA. "A nossa, com seus milhões e milhões de cédulas de correio corruptas, foi a eleição de um país do terceiro mundo. Presidente falso!", acusou.

Na última quarta (3), Trump concedeu indultos a aliados políticos, incluindo o pai de seu genro Jared Kushner e a duas pessoas envolvidas na investigação sobre a interferência russa nas eleições de 2016 que o levaram ao poder.

Os novos indultos se somaram a uma longa lista anunciada em seus últimos dias no cargo e provocaram novas reações de indignação.