Casal é acusado de prostituir, escravizar e tatuar jovens na Austrália
Um casal de Birsbane (Austrália) foi condenado pela justiça após acusações de prostituição ilegal, posse de drogas, condução de negócio envolvendo escravidão, propriedade contaminada e violação privacidade. Um dos principais motivos pelo qual os réus foram acusados foi drogar e tatuar mulheres em condição de prostituição.
Matthew James Markcrow, de 25 anos, e sua companheira, Crystal Marie Sawyer, de 23 anos, foram denunciados por mulheres ao tribunal local. Alega-se que ele mantinha diversas mulheres com idades entre 17 e 24 anos sob condições de escravidão e prostituição.
Segundo a promotoria, Markcrow exercia certo "grau de controle" sobre as vítimas. Entre as denúncias relatadas, mulheres mostravam tatuagens permanentes escritas "propriedade de Matt M" com imagens alusivas ao diabo. Segundo a detetive inspetora Juliet Hancock, ele se aproveitava de mulheres com "problemas familiares" e que eram consideradas "vulneráveis".
"Sou policial há 30 anos. Eu nunca vi esse tipo de ofensa antes", disse Hancock. "É muito difícil chocar a polícia. Isso é confrontador. Quando você considera esses aspectos: vulneráveis, mulheres jovens sendo recrutadas, drogadas, tatuadas, isso é bastante confrontador", completou.
De acordo com o Guardian, Markcrow mandou beijos e disse "eu te amo" às vítimas, no tribunal. O magistrado Stephen Courtney manteve o réu preso até o julgamento, datado para 24 de fevereiro. No entanto, ele adiantou: "As acusações contra Markcrow têm um sabor particularmente sinistro e talvez mais seja revelado quando a investigação for concluída. Mas, tendo dito isso, eu preciso me preocupar com as acusações atualmente contra a Sra. Sawyer. Estou satisfeito que o risco pode ser significativamente mitigado", disse Courtney.
Sawyer, acusada de conduzir um negócio de prostituição ilegal", aguarda o julgamento em liberdade condicional, desde que não contate as vítimas.
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