Detetive pede divórcio ao ver mulher com outro na invasão do Capitólio
Um detetive da Pensilvânia decidiu dar um ponto final em seu casamento por um motivo inusitado: ele descobriu que sua mulher foi ao ato pró-Trump que invadiu o Capitólio em janeiro contra sua vontade, acompanhada de um outro homem, com quem ela estava conversando na internet desde novembro.
De acordo com o jornal Pittsburgh Post-Gazette, Michael Heinl, membro do Departamento de Polícia do estado há 30 anos, deu entrada nos papeis do divórcio no mês passado, depois de ter pedido para a esposa, identificada como Jennifer Marie Heinl, não viajar à Washington às vésperas da posse do novo presidente, Joe Biden, sendo ignorado por ela.
Jennifer, de 55 anos, agora enfrenta uma série de processos federais por crimes como invasão violenta e conduta desordeira no Capitólio, no dia em que Biden seria certificado como novo presidente.
O FBI (Departamento Federal de Investigação) ainda identificou que a mulher planejou a ida ao ato com o apoio de Kenneth Grayson, que foi visto ao seu lado em vídeos dentro da Rotunda, estrutura circular que abriga eventos do Estado.
Grayson foi preso em 26 de janeiro por conexão com a manifestação violenta. Buscas em suas redes sociais revelaram conversas extensas com Jennifer, desde o dia 12 de novembro do ano passado.
De acordo com o Post-Gazette, os dois discutiram sobre a viagem à capital dos Estados Unidos, o aluguem de veículos para o trajeto e a reserva do hotel.
Segundo o chefe de Michael, que faz parte de uma força-tarefa do FBI na Pensilvânia, ele já havia avisado sobre a presença da mulher nos protestos
"A mulher dele foi parte daquela situação", disse o homem, identificado como Frank. "Ele não apoiou isso. Ele pediu que ela não fosse até lá. Ele estava aqui trabalhando", completou.
A autoridade ainda disse acreditar que ele não sabia sobre a entrada da mulher no Capitólio.
"Ela é uma adulta e eu não acho que ele teve qualquer participação na ida dela até lá", opinou.
Em depoimento ao FBI, Jennifer afirmou que viajou sozinha até Washington em 5 de janeiro, um dia antes dos protestos, e voltou para casa ainda no dia 6.
Ela ainda negou que tenha ficado hospedada no mesmo hotel que Grayson, admitindo ter visto o parceiro no dia do protesto mas negando ter entrado no Capitólio, ao contrário do gravado pelas câmeras do prédio governamental.
A advogada da acusada, Marty Dietz, defendeu Jennifer afirmando que "ela não é uma criminosa" e "está profundamente envergonhada pelo seu crime", de acordo com a WPXI.
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