Record recorre de decisão de Angola suspender atividades da TV no país
A TV Record de Angola recorreu hoje para cancelar a decisão do país em suspender as atividades da emissora a partir da meia-noite de amanhã. A emissora atualizou os parceiros comerciais, colaboradores e os espectadores pelas redes sociais.
No comunicado, a TV Record informou que deu entrada no recurso junto ao MINTTICS (Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social) do Recurso Hierárquico contra a decisão.
"Nosso canal se manterá em exibição enquanto decorrer a apreciação do referido recurso, sendo que a nosso departamento jurídico está já em contato com a Direção Nacional de Informação e Comunicação Institucional do (MINTTICS) para apurar, esclarecer e ultrapassar as supostas referidas irregularidades", compartilhou a emissora.
O anúncio da suspensão havia sido feito pelo secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Carnaval, e o discurso foi transmitido pela TPA, a rede de transmissão pública de Angola. A informação foi repassada pela agência de notícias alemã Deutsche Welle.
O MINTTICS justificou a decisão baseada na constatação de "inconformidades" em relação aos requisitos legais para o exercício da atividade jornalística em Angola.
De acordo com o ministério, a "empresa Rede Record de Televisão (Angola), Limitada, que responde pela TV Record África, tem como diretor-executivo um cidadão não nacional".
Ontem, a Record TV África disse ao UOL que foi "surpreendida" pela decisão de "inconformidades legais". A emissora atua desde 2005 no país e alegou que sempre esteve em "legalidade".
O bispo Edir Macedo, líder da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus), é considerado o principal acionista da TV Record.
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