Assassino diz ter oferecido carne humana para amigos como produto 'exótico'
Detalhes sobre um dos criminosos mais perigosos da Rússia foram revelados em uma série de documentários sobre a prisão de segurança máxima conhecida como "Black Dolphin". Em uma das entrevistas, Vladimir Nikolayev, que está preso há 30 anos, disse ter distribuído carne de suas vítimas alegando que o artigo se tratava de um animal "exótico".
O primeiro crime de Nikolayev, de 62 anos, aconteceu em 1996, em um episódio em que estava bêbado e se envolveu em uma briga. O condenado relembra rindo para as câmeras como cometeu seus delitos, segundo reporta o Daily Star.
"Perto do meu prédio estava um cara, também bêbado, que me pediu um isqueiro. Começamos a discutir e a brigar. Ele me bateu e eu bati nele, e acabou que ele morreu. O que eu deveria fazer? Eu o arrastei para o banheiro, tirei sua roupa e comecei a cortá-lo em pedaços", relata.
Em depoimento, Nikolayev ainda afirma que teve "curiosidade" para provar a carne da vítima. "Cortei um pedaço da coxa dele e cozinhei. Experimentei, não gostei. Então, piquei e fritei na frigideira."
Ele também admite que ofereceu parte dos restos humanos para um amigo dizendo que se tratava de um canguru. O amigo entregou o pedaço para a esposa, que preparou bolinhos para toda a família. Eles, no entanto, só descobriram a origem do material quando Nikolayev foi julgado por suas atrocidades.
No documentário, o russo ainda conta que matou uma segunda vez e tentou lucrar com o cadáver, vendendo a carne como algo "exótico" em um mercado. Porém, desta vez, ele foi descoberto por um cliente, que suspeitou do artigo e o levou para uma análise química.
A condenação de Vladimir havia determinado pena de morte pelos seus crimes, mas a sentença mudou para prisão perpétua, agradando os familiares das vítimas, que preferem acreditar que ele sofrerá mais se permanecer atrás das grades.
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