Índia tem menor índice de novos casos em 2 meses e inicia reabertura
A Índia registrou o menor número de novos casos diários de covid-19 em dois meses no momento em que as principais cidades do país, como Mumbai e Nova Déli, iniciam o processo de reabertura econômica.
As 100.636 novas infecções nas últimas 24 horas foram as mais baixas na Índia desde 6 de abril, sendo que em maio houve pico com mais de 400 mil casos diários registrados.
Em Nova Déli, metade das lojas da capital poderão abrir em dias ímpares e a outra metade em dias pares em uma tentativa de limitar as multidões. Os escritórios e a rede ferroviária podem operar com 50% da capacidade.
Algumas restrições foram mantidas, como a proibição de comer em restaurantes e o uso de teatros e academias em uma cidade que ainda está se recuperando lentamente de um aumento repentino nos meses de abril e maio que sobrecarregou os hospitais.
Eles ficaram sem leitos e oxigênio médico, e pessoas morreram em estacionamentos de hospitais e residências, enquanto crematórios e necrotérios lutavam para lidar com um fluxo incessante de cadáveres.
A Índia somou 2.427 mortes nas últimas 24 horas, totalizando 349.186 desde o início da pandemia. No auge da crise, foram registradas mais de 4.000 mortes por dia.
Em relação ao número de casos, o país soma 28,9 milhões. Mas os especialistas acreditam que os dois números foram fortemente subestimados.
Mumbai também inicia abertura
As autoridades no estado ocidental de Maharashtra, onde fica Mumbai, permitiram que os negócios funcionassem até o final da tarde, com metade de seus funcionários, e abriram academias, salões e spas, embora os cinemas e shoppings permaneçam fechados.
Os esforços de reabertura ocorrem em um momento em que as autoridades lutam para vacinar a população de quase 1,4 bilhão, em uma estratégia que as autoridades dizem ser a única maneira de limitar qualquer terceira onda de infecções.
Mas até o momento menos de 5% dos 950 milhões de indianos adultos receberam as duas doses obrigatórias da vacina.
*Com informações da Reuters
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