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Chimpanzé ataca mulher e é morto a tiros nos Estados Unidos

Imagem de Buck, o chimpanzé de estimação de Tamara Brogoitti - Divulgação/Buck Brogoitti Animal Rescue INC
Imagem de Buck, o chimpanzé de estimação de Tamara Brogoitti Imagem: Divulgação/Buck Brogoitti Animal Rescue INC

Colaboração para o UOL, em São Paulo

22/06/2021 17h44Atualizada em 22/06/2021 17h44

Um chimpanzé mantido como animal de estimação acabou morto a tiros em Oregon, nos Estados Unidos, depois que o animal se soltou da área em que era mantido, atacando a filha de sua dona com mordidas nos braços, pernas e torso. O caso aconteceu no domingo (20) e foi divulgado pela Fox News.

Quando a polícia chegou na residência, na cidade de Pendleton, a vítima, de cerca de 50 anos, havia se escondido no porão da casa.Com a fúria do primata, os agentes não conseguiam chegar ao local para oferecer socorro, foi então que a proprietária do macaco, Tamara Brogoitti, de 68 anos, autorizou que eles atirassem no animal, que se chamava Buck.

Segundo o Gabinete do Xerife do Condado de Umatilla. Buck morreu na hora com um tiro na cabeça, disparado pelo tenente Sterrin Ward. As mulheres foram socorridas e levadas ao hospital da cidade.

Uma lei do estado de Oregon, criada em 2010, proíbe a posse de chimpanzés. Mas como os proprietários de Buck já tinham o animal antes da regra entrar em vigor, foram autorizados a mantê-lo como bichos de estimação. Segundo a mídia local, Brogoitti tinha posse do primata há 17 anos.

"Agora, ele está morto e uma mulher foi espancada por causa da recusa de Brogoitti em seguir o conselho dos especialistas e transferir Buck para um santuário credenciado", criticou a organização Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA).

A PETA ainda acrescentou que Brogoitti "criou uma bomba-relógio ao entrar em contato direto com um macaco perigoso".

Erika Fleury, diretora de programa da North American Primate Sanctuary Alliance, afirmou que o comportamento era esperado.

"Ataques de qualquer primata de propriedade privada em cativeiro devem ser esperados porque esses animais não vivem vidas saudáveis onde podem expressar seus desejos naturais e se envolver em comportamentos naturais", finalizou.