Irã faz exercício da Força Aérea em meio à escalada de programa nuclear
O Irã deu início a mais um exercício da Força Aérea, nesta quinta-feira (21), em meio à escalada do programa nuclear do país. A atividade, feita em todo o território nacional, acontece uma semana depois de outro exercício maciço de defesa aérea que contou com a participação do exército e da Guarda Revolucionária Iraniana, organização paramilitar.
A TV estatal informa que bombardeiros, caças a jato e drones de ataque e vigilância participarão do exercício, usando armas pesadas, incluindo mísseis guiados a laser.
Imagens mostram caças a jato e bombardeiros em voo e na decolagem, incluindo F4s e F5s de fabricação americana, além do Saegheh, de fabricação iraniana. O Irã comprou os caças americanos antes de Washington proibir essas vendas após a Revolução Islâmica de 1979. O país também tem caças russos em serviço.
A transmissão também mostrou drones e operações de reabastecimento aéreo. O governo disse que dez bases aéreas militares iranianas participarão da manobra. O relatório informou que a manobra terminará ainda nesta quinta.
Acordo de Teerã
As negociações em Viena para reviver o acordo agora de Teerã de 2015 com as potências mundiais estão paralisadas desde junho, sem data definida para retomada.
O acordo nuclear de 2015 limitou drasticamente o enriquecimento de urânio em Teerã, em troca do levantamento das sanções econômicas. Em 2018, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou unilateralmente a América do acordo, aumentando as tensões em todo o Oriente Médio e desencadeando uma série de ataques e incidentes.
No domingo (17), o deputado iraniano Ahmad Alirezabeigui disse que o país iria participar nesta quinta de uma reunião em Bruxelas, na Bélgica, para retomar as negociações sobre o acordo nuclear de 2015.
"O ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, declarou que as negociações com o grupo 4 + 1 começarão na quinta-feira, em Bruxelas", disse o deputado Ahmad Alirezabeigui à agência Fars, após uma reunião do Parlamento com o chefe da diplomacia. Ao mencionar o 4 + 1, o deputado se referia a quatro membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (França, Reino Unido, Rússia, China) e à Alemanha.
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