Ex de magnata russo é achada morta e serviço secreto inglês deve investigar
Ex-mulher do magnata russo Igor Izmestiev, condenado a prisão perpétua por organizar assassinatos, a cineasta ucraniana Irina Izmestieva, de 52 anos, foi encontrada morta no sofá de seu apartamento em Londres, avaliado em 10 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 75 milhões, na cotação atual).
Foram amigos da mulher que a acharam sem vida na última sexta-feira (12). O Serviço de Ambulâncias da capital inglesa confirmou ao tabloide Daily Mail que foi ao endereço com uma ambulância e dois médicos, mas que "infelizmente uma pessoa morreu no local". Até o momento, não foi divulgada uma provável causa da morte da cineasta, conhecida pelo nome de Irina Ford.
Mãe de duas filhas, ela migrou para o Reino Unido em 2007 e logo se inseriu na alta sociedade britânica, já tendo participado de eventos ao lado do príncipe Harry. No mesmo ano em que ela se mudou para a capital inglesa, seu ex-marido, que já atuou como senador na Rússia, foi preso por agentes do Serviço de Segurança de seu país natal. Em 2010, ele foi condenado à prisão perpétua.
Há cerca de quatro anos, uma ativista na Rússia chegou a pedir diretamente ao presidente Vladimir Putin que o mesmo perdoasse o ex-magnata condenado. Ele teria concordado, mas até hoje não colocou a promessa em prática.
Segundo o Daily Mail, esse cenário motivou os apelos para que o MI5, o serviço de inteligência inglês, investigue a morte de Irina. O tabloide também lembrou outras mortes e ataques contra russos no Reino Unido nos últimos anos.
"Espero muito que os serviços especiais do Reino Unido investiguem este caso de forma adequada e completa e, talvez, um dia saberemos o que aconteceu. [...] Nos últimos anos, Irina Izmestieva participou ativamente de uma disputa de propriedade que não tenho o direito de revelar. Em outra virada dessa disputa, ela foi encontrada morta", lamentou o exilado russo Evgeny Chichvarkin em entrevista à mídia internacional.
Ainda de acordo com o Mirror, a morte inesperada causou estranheza aos que conheciam Irina, que tinha uma produtora audiovisual em Londres. Há suspeitas de envenenamento e relatos de que ela teria sentido um mal-estar por alguns dias antes de morrer, como escreveu nas redes sociais Miranda Mirianishvili, de 49 anos, conhecida da cineasta: "Ela estava tossindo, disseram. Tomando antibióticos e não se sentia bem há alguns dias. Não foi covid", afirmou.
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