Ucrânia: civil e soldados morrem em bombardeio separatista; 4 ficam feridos
Um civil e dois soldados morreram hoje em um bombardeio separatista na região de Donestsk, no leste da Ucrânia. A informação da primeira vítima foi confirmada pelo governador regional, Pavlo Kyrylenko. Já a polícia estatal reportou sobre os soldados e disse que há, pelo menos, quatro feridos.
O civil era um homem de 52 anos, que morreu na cidade de Novoluganské, onde o bombardeio também provocou o corte de energia elétrica e de aquecimento, além de danificar um gasoduto, como explicou Kyrylenko.
Hoje mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, disse estar considerando reconhecer a independência de duas regiões ucranianas separatistas, Donetsk e Lugansk, mas não anexá-las e adicioná-las formalmente a seu próprio território.
Os líderes dos dois territórios pediram a Putin que reconheça a independência das áreas e ative uma "cooperação em matéria de defesa".
"Ouvi suas opiniões. A decisão será tomada hoje", disse Putin ao final da reunião.
Se o Kremlin reconhecer a independência das regiões de Donetsk e Lugansk, a medida poderá abrir caminho para que Moscou envie abertamente forças militares para ambas as regiões, usando o argumento de que está intervindo como um aliado para protegê-los contra a Ucrânia.
O Ocidente acredita que a Rússia instigou o conflito no leste da Ucrânia e patrocina os separatistas, já que a guerra eclodiu logo após a anexação da península da Crimeia por parte da Rússia, em 2014.
Encontro "imediato" com a ONU
A Ucrânia pediu hoje um encontro "imediato" do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) diante da ameaça de uma invasão russa.
"A pedido do presidente Volodimir Zelenski, solicito oficialmente consultas imediatas com os membros do Conselho de Segurança da ONU em nome do artigo 6 do Memorando de Budapeste", disse no Twitter o ministro das Relações Exteriores ucraniano Dmytro Kuleba.
Os países ocidentais temem uma invasão da Ucrânia, em cujas fronteiras se concentram 150.000 soldados russos, enquanto os processos de mediação diplomática parecem ter chegado a um ponto morto.
(Com AFP e Reuters)
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