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Crise na Ucrânia: EUA se preocupam com aproximação entre Rússia e China

Os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin - REUTERS/Evgenia Novozhenina/Pool/File Photo
Os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin Imagem: REUTERS/Evgenia Novozhenina/Pool/File Photo

Do UOL, em São Paulo

21/02/2022 14h19Atualizada em 22/02/2022 10h13

Em meio às tensões envolvendo a Ucrânia, os Estados Unidos têm se preocupado com a aproximação entre a Rússia e a China. De acordo com o jornal The New York Times, países da Europa também têm ficado alertas diante do recente estreitamento das relações entre os aliados históricos Moscou e Pequim.

No meio da crise, o governo do presidente Joe Biden tem tentando formar alianças, principalmente com países europeus para deixar Putin isolado. No sábado, 19, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, pediu para que fossem feitas negociações para a crise entre a Rússia e a Ucrânia.

Na ocasião, ele defendeu, no entanto, a soberania da Ucrânia, mas também criticou a tentativa da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) de expandir suas fronteiras rumo ao leste europeu.

"Isso é propício para manter a paz e a estabilidade na Europa?", questionou ele, por vídeo na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, na qual a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, estava participando pessoalmente para reunir países contra a Rússia.

A aproximação entre China e Rússia traz a lembrança o mundo dividido pela Guerra Fria. No atual conflito, a China tem apoiado a presença maciça de quase 200 mil soldados russos nas fronteiras com a Ucrânia.

Mas a preocupação maior dos EUA, ainda segundo o The News York Times, é que China e Rússia estabeleçam um pacto de não agressão diante de um possível conflito armado. Com esse cenário, os Estados Unidos trabalham para formar coalizão, incluindo em áreas estratégicas da própria Europa e da Ásia.