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Corpo de mulher morta é achado em apartamento em Londres após quase 3 anos

Corpo da mulher foi encontrado em apartamento de Londres - Google Street View/Reprodução
Corpo da mulher foi encontrado em apartamento de Londres Imagem: Google Street View/Reprodução

Do UOL, em São Paulo

21/02/2022 20h40Atualizada em 22/02/2022 11h01

Os restos mortais de uma mulher de 61 anos, que teria morrido há quase 3 anos, foram encontrados pela polícia no apartamento em que ela morava, em Londres, na última sexta-feira (18).

Apesar da primeira reclamação sobre "cheiros estranhos" no apartamento de Sheila Seleoane ter sido registrada em outubro de 2019, a polícia só arrombou o local na última semana.

O esqueleto da mulher estava no sofá da residência de apenas um quarto, ao lado de balões de aniversário. A descoberta tardia revoltou moradores, que já teriam acionado autoridades para reclamar de um cheiro de "carne apodrecendo" no local dezenas de vezes.

"Entrei em contato com a associação de moradores pelo menos 50 vezes para reclamar. Eles sempre falavam que alguém viria para checar, mas nada era feito", afirmou uma vizinha, identificada como Ayesha Smith, em entrevista ao tabloide britânico Daily Mail.

Após as reclamações, os moradores do condomínio no qual a mulher morava foram informados de que um problema nos drenos e na tubulação dos prédios teriam causado o mau cheiro. Na ocasião, eles também foram avisados que nenhum reparo seria feito durante o período de lockdown.

Além do cheiro, os moradores também notaram a presença de moscas no apartamento e o acúmulo de cartas na caixa de correio dela.

Alguns dos vizinhos reclamaram de dores de cabeça e enjoos causados pelo cheiro constante. Em 2021, uma janela do apartamento foi aberta, o que levantou suspeitas sobre uma invasão ao local.

A polícia informou que foi chamada ao local após ser acionada por vizinhos, que se preocupavam com o bem estar da mulher. "A morte dela está sendo tratada como não explicada, mas não como suspeita", afirmou nota.

Em posicionamento, o condomínio no qual a mulher morava lamentou a morte da idosa, disse que realizava uma checagem periódica no bem-estar dos seus moradores e que contribui com a polícia nas investigações do crime.