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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Autoridade pede para moradores incendiarem pneus nas ruas de Mykolayiv

Agente de resgate vasculha destroços de uma residência destruída por ataque russo na cidade de Mykolaiv - State Emergency Service of Ukraine/via Reuters
Agente de resgate vasculha destroços de uma residência destruída por ataque russo na cidade de Mykolaiv Imagem: State Emergency Service of Ukraine/via Reuters

Do UOL, em São Paulo

08/03/2022 15h00Atualizada em 08/03/2022 15h26

O chefe da administração estadual regional de Mykolayiv, Vitaliy Kim, pediu, nesta terça-feira (8), para que os moradores da região incendiassem pneus nas ruas da cidade ao sul da Ucrânia. Em vídeo divulgado em seu canal no Telegram, Vitaliy orienta os ucranianos a colocarem as barricadas em todos os cruzamentos de Mykolayiv.

"Primeiro, não queimem nada sem meu comando. Agora não há ninguém na cidade. Apenas nosso equipamento se move. Nossas ações são preventivas", disse Vitaliy.

Ontem, Mykolayiv teve seu aeroporto retomado pelo governo ucraniano depois do local ter sido ocupado por militares da Rússia. Na ocasião, Vitaliy afirmou que os soldados russos foram expulsos do aeroporto e de vários outros pontos ao redor da cidade.

"O inimigo está se aproximando da cidade. Eles têm a missão de se fixar na periferia. Mas sabemos tudo sobre eles e todos os seus planos", Vitaliy afirmou no vídeo desta terça.

13º dia de guerra

A guerra entre Rússia e Ucrânia chega ao seu 13º dia marcada pela decisão dos Estados Unidos de suspenderem a importação do petróleo russo, como anunciou o presidente norte-americano Joe Biden. A medida é vista como uma das principais para afetar a economia de Moscou por causa da invasão ao país vizinho.

"Os Estados Unidos vão mirar na principal artéria da economia da Rússia. Isso significa que o petróleo russo não será mais aceito nos portos norte-americanos", disse Biden em pronunciamento nesta tarde.

Mapa Rússia invade a Ucrânia - 26.02.2022 - Arte UOL - Arte UOL
Imagem: Arte UOL

O Reino Unido também anunciou que irá eliminar gradativamente as importações de petróleo e derivados até o final do ano.

Já o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, defendeu que a União Europeia não aplique sanções ao setor energético da Rússia até que fontes alternativas sejam encontradas. A Alemanha importa cerca de 55% desse insumo do país.

Mais cedo, a Rússia ameaçou cortar o fornecimento de gás para a Europa caso sanções econômicas sejam impostas ao setor energético, o que impulsionou os preços do barril de petróleo. Cerca de 40% do gás usado pelos europeus vem do país.