Ucrânia denuncia ataques russos perto de reator da usina de Zaporizhzhya
Foram registrados novos ataques nas proximidades do reator da maior usina nuclear da Europa, Zaporizhzhya. A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) disse estar ciente dos relatos de que forças russas teriam realizado explosões no local, e busca informações.
A Ucrânia afirmou que a Rússia assumiu o controle da usina nuclear de Zaporizhzhia, localizada em Energodar, no sudoeste do país, no dia 4 de março. Os russos, porém, negaram a intenção de assumir "total e permanente".
Na ocasião, um incêndio atingiu o terceiro, quarto e quinto andares de um prédio fora do complexo de reatores após uma série de bombardeios russos, e foi controlado. Não houve registro de vazamento de radiação no local.
A AIEA também disse ter sido informada pela Ucrânia que a energia externa foi reestabelecida hoje na usina nuclear de Chornobyl, no norte do país, após a linha ter sido novamente danificada "pelas forças de ocupação". A região foi invadida pelos russos no dia 24 de fevereiro, no início dos ataques ao território ucraniano.
Ontem, os trabalhos de reparo tinham sido suspensos em Chernobyl por causa de fadigas física e psicológica dos funcionários. De acordo com a agência, os profissionais envolvidos no conserto estão trabalhando por quase três semanas sem interrupção. Desde o início do conflito, 211 funcionários da usina — entre técnicos e guardas — não conseguiram deixar o local, informou a AIEA.
Além de aumentar a tensão do conflito, o objetivo da Rússia é controlar a produção energética ucraniana durante a guerra, segundo especialistas consultados pelo UOL.
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