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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Cãozinho ganha fama na Ucrânia após farejar mais de 90 bombas russas

Cãozinho Patron em operação para desarmamento de bombas russas na Ucrânia. - Reprodução/SES
Cãozinho Patron em operação para desarmamento de bombas russas na Ucrânia. Imagem: Reprodução/SES

Colaboração para o UOL, em São Paulo

23/03/2022 10h02Atualizada em 23/03/2022 10h02

Um cão farejador vem sendo tratado como herói pelos serviços de defesa da Ucrânia, após ajudar os combatentes a identificarem mais de 90 bombas do exército russo desde o início do conflito.

Conhecido como Patron - que significa cartucho de munição na língua local -, o animal é um filhote de 2 anos que, apesar da pouca idade, vem acumulando muita experiência em missões de identificação de bombas e outras armas dos inimigos. Ele faz parte de uma equipe antibomba do exército ucraniano em Chernihiv, cidade a 140 km da capital Kiev, um dos grandes alvos dos russos.

A facilidade do cãozinho para encontrar bombas em meio aos destroços foi útil em diversas operações militares. Em 19 de março, o Serviço de Emergência do Estado (SES), agência de defesa civil e resgate do país, compartilhou um vídeo que mostra o cãozinho em ação.

Na gravação, Patron é visto sendo vestido com um colete especial. Antes de partir para a ação, o filhote também aproveita seus momentos de descontração para brincar com um soldado no banco de trás do carro militar. Em seguida, muda de postura para começar a trabalhar.

"Notícias do Patron! Nosso cão militante - o mascote dos pirotécnicos de Chernihiv - continua a servir!", declarou a SES, na legenda da publicação. "Desde o início da guerra, ele e nossos integrantes removeram quase 90 dispositivos explosivos. Obrigado, amigo, por seu trabalho incansável!".

Patron já está acostumado a farejar bombas mais de dez vezes maiores que ele. Além de contribuir nos esforços para que os ucranianos desativem essas armas, o cão também ajuda a localizar artefatos perdidos em meio aos destroços. A sua coragem vem sendo bastante valorizada pelo exército levando em conta que, na maioria das vezes, Patron identificou dispositivos altamente perigosos para combatentes e civis.

O governo de Vladimir Putin é acusado pela Ucrânia de usar armas ilegais e destrutivas não apenas contra soldados, mas também contra civis desde o início de sua invasão em 24 de fevereiro.