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Iate ligado a Abramovich deixa Turquia após violar sanções do Reino Unido

Primeira imagem do "Solaris", iate do magnata russo Roman Abramovich, dono do Chelsea - Reprodução/@superyachts.com
Primeira imagem do "Solaris", iate do magnata russo Roman Abramovich, dono do Chelsea Imagem: Reprodução/@superyachts.com

Do UOL, em São Paulo

04/04/2022 12h53

Um iate avaliado em cerca de US$ 500 milhões deixou hoje uma marina da Turquia, segundo o jornal britânico Financial Times. O barco foi associado ao bilionário russo Roman Abramovich, alvo de sanções do Reino Unido.

O iate Solaris estava ancorado no porto de Bodrum, que é operado pela Global Ports Holding, uma empresa que está listada na Bolsa de Valores de Londres. Abramovich é alvo de sanções impostas pelo Reino Unido em função da guerra da Rússia contra Ucrânia e a permanência do iate no porto poderia significar uma violação destes termos.

Antes do barco deixar o porto, a Global Ports Holding disse ao Financial Times que não estava violando nenhuma sanção porque o barco estava ancorado fora de águas britânicas, em um porto que pertence ao Estado turco.

Abramovich é um dos oligarcas russos alvo de sanções do Reino Unido como forma de pressão contra a invasão da Ucrânia pela Rússia.

O dono do inglês Chelsea teve seus bens bloqueados no início de março por sua proximidade do presidente russo Vladimir Putin, o que acarretou na impossibilidade de venda do time de futebol inglês. Abramovich também está proibido de morar no Reino Unido.

Logo após o anúncio das sanções, ele já havia retirado o superiate Solaris de um estaleiro em Barcelona. O movimento aconteceu uma semana depois de Alisher Usmanov, oligarca russo e ex-investidor do Everton, ter sua embarcação apreendida pelas autoridades alemãs.

Segundo o Financial Times, Abramovich tem uma coleção de 5 iates, avaliada em US$ 1 bilhão. Entre eles estão o Solaris e o Eclipse, outra embarcação que está na Turquia, no porto de Marmaris.

Abramovich tem trabalhado como um dos mediadores nas negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

Na segunda-feira passada (28), um porta-voz do oligarca afirmou que ele teve uma suspeita de envenenamento após uma reunião em Kiev. A Rússia, por sua vez, negou que ele tenha sido envenenado e chamou o fato de "guerra de informação".