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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Guerra na Ucrânia é 'abate sistemático de inocentes', diz Boris Johnson

31.jan.2022 - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson - Tolga Akmen/AFP
31.jan.2022 - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson Imagem: Tolga Akmen/AFP

Colaboração para o UOL, em São Paulo

07/04/2022 11h26Atualizada em 07/04/2022 11h51

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que as pessoas que observam os acontecimentos da guerra na Ucrânia enxergam as ações como "um massacre sistemático de pessoas inocentes, qualquer que seja o termo que você queira usar".

Segundo a CNN Internacional, a declaração ocorreu quando o premiê respondeu uma pergunta sobre o uso da palavra "genocídio" para falar sobre as mortes na guerra e se esse era seu ponto de vista sobre a invasão da Ucrânia pelo país liderado por Vladimir Putin.

"É totalmente inconcebível e o mundo, eu acho, agora está esmagadoramente do lado dos ucranianos", acrescentou Boris Johnson.

Em geral, o governo britânico evita usar o termo "genocídio", já que se trata de uma classificação a ser determinada, primeiramente, pela Justiça.

O primeiro-ministro ainda declarou que continuará ao lado de seus "amigos e parceiros e faremos tudo o que pudermos para ajudar" e ressaltou que "certamente estamos analisando o que mais de assistência militar podemos dar [à Ucrânia]".

Mortes em Bucha se aproximam de genocídio, diz premiê britânico

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse ontem que as mortes de civis em Bucha e em outros lugares da Ucrânia, atribuídas ao Exército russo, "não parecem estar longe do genocídio".

"Quando você olha para o que está acontecendo em Bucha, as revelações sobre o que [o presidente russo Vladimir] Putin está fazendo na Ucrânia, não parece longe de um genocídio, na minha opinião", comentou o líder conservador.

E acrescentou: "Não tenho dúvidas de que a comunidade internacional e o Reino Unido, na linha de frente, agirão juntos de novo para impor mais sanções e medidas punitivas contra o regime de Vladimir Putin".

Em coordenação com a União Europeia (UE) e os países-membros do G7, os Estados Unidos devem anunciar mais sanções contra a Rússia. Estas novas medidas são uma reação à descoberta, no último fim de semana, de dezenas de corpos civis em Bucha, às portas de Kiev, após a retirada das tropas russas.

Na segunda-feira (4), o presidente americano, Joe Biden, disse que quer ver "um julgamento por crimes de guerra", mas considerou que, em princípio, não se trata de "genocídio".

A ONU descreve genocídio como "um crime cometido com a intenção de destruir, total, ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial, ou religioso".

*Com AFP