Rússia x Ucrânia: imagens mostram o que seria navio russo Moskva em chamas
Imagens que começaram a circular no aplicativo de mensagens Telegram mostram o que seria o navio Moskva em chamas, segundo informações divulgadas em um canal ucraniano de divulgação de notícias sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. A Rússia afirmou que não poderia checar a autenticidade das imagens.
Nenhum dos dois países confirmou que as fotos são mesmo da embarcação, mas há uma guerra de narrativas sobre o motivo para ela ter afundado. A Ucrânia diz que o navio afundou após um ataque com mísseis. A Rússia, por sua vez, afirma que o naufrágio ocorreu devido a um incêndio causado pela explosão de munições que estavam a bordo.
Após a divulgação das fotos no Telegram, elas começaram a circular também nas redes sociais. No Twitter, o especialista Rob Lee, estudioso das políticas de defesa da Rússia, disse que não é possível dizer se as imagens são do Moskva, mas que elas "parecem legítimas".
As fotos foram publicadas em diversos veículos de comunicação internacionais, mas sem a confirmação de que se trata da embarcação russa que afundou, entre eles a TV britânica Sky News e o jornal russo The Moscow Times.
Segundo a versão ucraniana, o Moskva foi atingido por "mísseis Neptune", o que provocou "importantes danos neste navio russo". A declaração foi dada pelo governador de Odessa, Maxim Marchenko.
A Rússia nega essas alegações. "Durante o reboque do navio Moskva até o porto de destino, o navio perdeu estabilidade por causa dos danos no casco (provocados) pelo incêndio após a explosão de munições", declarou o ministério da defesa russa, citado pela agência estatal TASS. Ainda de acordo com a Rússia, a tripulação, de cerca de 500 pessoas, foi toda retirada.
Segundo a agência de notícias russa Ria Novosti, a Rússia também afirmou que não poderia checar a autenticidade das imagens. A declaração foi do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
O navio começou suas operações na era soviética, em 1983, e participou da intervenção russa na Síria a partir de 2015.
Ele ganhou notoriedade no início da guerra na Ucrânia, ao se envolver no ataque contra a ilha das Serpentes, quando 19 marinheiros ucranianos foram capturados e trocados por prisioneiros russos.
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