Topo

Esse conteúdo é antigo

Homem é preso após escalar 61 andares protestando contra aborto nos EUA

Homem conseguiu escalar todos os andares do prédio de 326 metros, mas foi detido em seguida - San Francisco Fire Department/Divulgação
Homem conseguiu escalar todos os andares do prédio de 326 metros, mas foi detido em seguida Imagem: San Francisco Fire Department/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

03/05/2022 19h17Atualizada em 03/05/2022 19h17

Um homem foi detido pela polícia de São Francisco, nos Estados Unidos, após escalar um prédio de 61 andares em um protesto antiaborto.

A imagem do suspeito subindo o Salesforce Tower, arranha-céu de 326 metros sem proteção aparente, foi divulgada por usuários nas redes sociais e o Corpo de Bombeiros foi acionado.

"Estava andando para tomar um café e esse homem estava escalando um prédio", afirmou um homem.

"Esta pessoa colocou a vida dos bombeiros e a segurança do público em risco. Evitem a área e condenem essa ação", afirmou o Corpo de Bombeiros de São Francisco em publicação nas redes sociais.

Pouco mais de uma hora depois, o perfil afirmou que o "incidente estava resolvido" e que o homem estava sob cuidados do departamento policial local.

Quando chegou ao topo do prédio, o homem foi detido por uma equipe de policiais que esperava por ele.

A escalada começou por volta das 9h21 e o homem chegou ao topo do prédio às 10h45. Ainda não há clareza sobre o motivo pelo qual ele foi preso, mas em conversa com o canal norte-americano KPIX, o policial Robert Rueca afirmou que ele seria detido "pelo menos" por invasão de propriedade.

No seu perfil nas redes sociais, o homem, que se identifica como "Pro-life Spiderman" ("Homem aranha pró-vida", em tradução livre), explicou que a escalada foi um protesto para chamar atenção sobre o caso de um médico chamado Cesare Santangelo, de Washington.

"O objeto dessa missão pacífica é espalhar a palavra e prender o Dr. Santangelo. Essa missão é simples: destruir o que há de mal e proteger os inocentes", afirmou um trecho da publicação.

De acordo com a publicação do homem, o médico teria praticado "aborto tardio" em cinco fetos e deixado alguns deles, que teriam sobrevivido, "abandonados para morrer".

Em coletiva de imprensa realizada no mês de abril, após os fetos serem encontrados, a informação foi negada pela polícia. O assistente executivo do chefe da polícia de Washington DC, Ashan Benedict, afirmou que os fetos foram "abortados de acordo com a lei" da capital.