Homem é preso após escalar 61 andares protestando contra aborto nos EUA
Um homem foi detido pela polícia de São Francisco, nos Estados Unidos, após escalar um prédio de 61 andares em um protesto antiaborto.
A imagem do suspeito subindo o Salesforce Tower, arranha-céu de 326 metros sem proteção aparente, foi divulgada por usuários nas redes sociais e o Corpo de Bombeiros foi acionado.
"Estava andando para tomar um café e esse homem estava escalando um prédio", afirmou um homem.
"Esta pessoa colocou a vida dos bombeiros e a segurança do público em risco. Evitem a área e condenem essa ação", afirmou o Corpo de Bombeiros de São Francisco em publicação nas redes sociais.
Pouco mais de uma hora depois, o perfil afirmou que o "incidente estava resolvido" e que o homem estava sob cuidados do departamento policial local.
Quando chegou ao topo do prédio, o homem foi detido por uma equipe de policiais que esperava por ele.
A escalada começou por volta das 9h21 e o homem chegou ao topo do prédio às 10h45. Ainda não há clareza sobre o motivo pelo qual ele foi preso, mas em conversa com o canal norte-americano KPIX, o policial Robert Rueca afirmou que ele seria detido "pelo menos" por invasão de propriedade.
No seu perfil nas redes sociais, o homem, que se identifica como "Pro-life Spiderman" ("Homem aranha pró-vida", em tradução livre), explicou que a escalada foi um protesto para chamar atenção sobre o caso de um médico chamado Cesare Santangelo, de Washington.
"O objeto dessa missão pacífica é espalhar a palavra e prender o Dr. Santangelo. Essa missão é simples: destruir o que há de mal e proteger os inocentes", afirmou um trecho da publicação.
De acordo com a publicação do homem, o médico teria praticado "aborto tardio" em cinco fetos e deixado alguns deles, que teriam sobrevivido, "abandonados para morrer".
Em coletiva de imprensa realizada no mês de abril, após os fetos serem encontrados, a informação foi negada pela polícia. O assistente executivo do chefe da polícia de Washington DC, Ashan Benedict, afirmou que os fetos foram "abortados de acordo com a lei" da capital.
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