Ucrânia: Ataque russo a escola deixa 60 civis mortos, diz Zelensky
Sessenta pessoas morreram após um bombardeio russo a uma escola na vila de Bilohorivka, na região de Luhansk, no leste da Ucrânia. A informação é do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky. O grupo se refugiava no local.
"Uma bomba russa matou 60 civis na cidade de Bilogorivka", disse Zelensky em participação por videoconferência na cúpula do G7.
O vilarejo de "Bilogorivka sofreu um ataque aéreo. As bombas atingiram a escola e, infelizmente, foi completamente destruída", disse o governador da região de Luhansk, Sergei Gaïdaïem sua conta no Telegram.
Gaidai informou que, no momento do bombardeio, 90 pessoas estavam no local e apenas 27 delas conseguiram se salvar. Ele afirmou que as 60 vítimas ficaram sob os escombros.
O governador disse também que o ataque ocorreu na tarde de sábado (horário local) e que a escola foi consumida por um incêndio. "O fogo foi extinto depois de quase quatro horas. Depois os escombros foram removidos e, infelizmente, os corpos de duas pessoas foram encontrados", escreveu o governador no aplicativo de mensagens Telegram.
"O inimigo não cessa as operações ofensivas na zona operacional do leste para estabelecer o controle total sobre o território das regiões de Donetsk, Lugansk e Kherson, e para manter o corredor terrestre entre esses territórios e a Crimeia ocupada" desde 2014, informou o Estado-Maior ucraniano esta manhã.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, se disse "chocado" com o bombardeio, conforme relatou o porta-voz Stephane Dujarric em comunicado neste domingo. Guterres "reitera que os civis e a infraestrutura civil devem ser sempre preservados em tempos de guerra", e disse que este ataque é "mais um lembrete de que nesta guerra, como em tantos outros conflitos, são os civis que pagam o preço mais alto".
A mesma fonte afirmou que na região de Donetsk, as tropas russas continuam suas operações ofensivas em torno de Lyman, Popasnyansky, Severodonetsk e Avdiivka. E que a situação está "tensa" do lado da Moldávia.
As autoridades ucranianas vêm alertando há vários dias sobre uma possível intensificação dos ataques russos à medida que a comemoração de 9 de maio se aproxima, data em que Moscou comemora a vitória contra a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
O presidente russo, Vladimir Putin, garantiu hoje que "como em 1945, a vitória será nossa", multiplicando as comparações entre a Segunda Guerra Mundial e o conflito na Ucrânia, que já dura 74 dias.
* com informações da Reuters e AFP
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