Boris Johnson vence voto de confiança do partido e se mantém no cargo
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, venceu hoje o voto de confiança do Partido Conservador. Com a vitória, ele permanecerá no cargo.
Para vencer o voto de confiança, era necessária uma maioria absoluta, ou seja, 180 ou mais votos favoráveis a Johnson. No total, 211 parlamentares votaram a favor do primeiro-ministro, enquanto 148 votaram contra.
Apesar de ter obtido 31 votos a mais que o necessário, mais de 40% do partido votou contra Johnson, o que demonstra desgaste.
Com o resultado de hoje, Johnson não poderá ser alvo de outra votação de confiança durante o período de pelo menos um ano.
Ontem, o partido atingiu o número mínimo de pedidos feitos por carta por parlamentares da maioria conservadora, à qual pertence Johnson. Era necessário que ao menos 15% dos 359 deputados se manifestassem em apoio à realização do voto de confiança.
Alguns parlamentares decidiram adiar o envio de seus pedidos até a conclusão do "jubileu de platina", os quatro dias de celebrações na Grã-Bretanha para marcar os 70 anos de reinado de Elizabeth II. Por isso, o número de 54 cartas só ficou completo ontem.
Johnson foi informado na noite de domingo. Ele e Graham Brady, presidente do comitê que administra a bancada conservadora, concordaram que "seguindo as regras estabelecidas, a votação deve acontecer o mais rápido possível". Por isso, ela já foi realizada hoje e apurada em seguida.
Na manhã de hoje, Boris Johnson enviou uma carta aos parlamentares conservadores. No documento, ele afirmava que esta era uma "oportunidade de ouro" para o partido deixar para trás a questão do Partygate, como ficaram conhecidas as denúncias de participação dele em festas durante o período de lockdown por conta da pandemia de covid-19.
Johnson classificou algumas das críticas a ele por conta desse episódio como "justas", mas disse que "outras não foram" e afirmou que já havia se explicado sobre o assunto. "Eu não poderia enfatizar mais que temos uma chance de ouro de deixar isso para trás agora."
*Com informações da AFP
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