100 golfinhos são mortos em novo massacre nas Ilhas Faroé
Caçadores mataram 100 golfinhos nesta sexta-feira (29) em Skálafjörður, nas Ilhas Faroé, um território dependente da Dinamarca.
Entre os mamíferos mortos, 98 eram adultos, um estava na barriga da mãe e um era filhote, segundo o grupo de conservação Sea Shepherd.
Os animais da espécie roaz, também conhecida como nariz-de-garrafa, foram mantidos em uma baía antes de o grupo ser abatido, segundo a imprensa internacional.
De acordo com a polícia de Skálafjörður, esta foi a primeira vez que os caçadores usaram uma lança projetada para acelerar o tempo de matar e reduzir o sofrimento dos animais. Especialistas, porém, rejeitam essa alegação.
"A morte de 100 desses golfinhos é um sinal político para mostrar ao mundo que os caçadores de golfinhos nas Ilhas Faroé não se importam com a opinião de seu próprio povo ou da comunidade internacional", disse Astrid Fucks, gerente de políticas da WDC (Whale and Dolphin Conservation), instituição dedicada ao estudo e à conservação de baleias, golfinhos e botos.
"Esperamos sinceramente que o Reino Unido e a União Europeia respondam a essa questão com a pressão diplomática e econômica necessária", acrescentou Fucks.
Em setembro de 2021, a matança de mais de 1.400 golfinhos em uma semana nas Ilhas Faroé foi alvo de críticas em todo o mundo. A caça aos animais marinhos, conhecida como "grindadráp", é uma tradição praticada há centenas de anos nas remotas ilhas.
Após a repercussão negativa, o governo das Ilhas Faroé limitou o número de mortes de golfinhos para 500 ao ano.
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