Políticos pelo mundo e papa Francisco se solidarizam com Cristina Kirchner
Políticos argentinos, brasileiros e outros líderes pelo mundo se manifestaram em solidariedade à vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner, alvo de um atentado frustrado na noite da última quinta-feira.
O papa Francisco enviou uma mensagem de solidariedade à vice-presidente da Argentina, país onde o pontífice nasceu.
"Tendo recebido a preocupante notícia do atentado que vossa excelência sofreu na tarde de ontem, desejo expressar minha solidariedade e proximidade neste delicado momento. Rezo para que sempre prevaleçam na querida Argentina a harmonia social e o respeito aos valores democráticos, contra todo tipo de violência e agressão", diz um telegrama assinado pelo papa.
Ex-presidente da Argentina e adversário de Cristina nas últimas eleições, Mauricio Macri também lamentou o ocorrido e ofereceu apoio à vice-presidente.
"Este fato gravíssimo requer um esclarecimento imediato e profundo por parte do sistema de justiça e das forças de segurança", escreveu.
O presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, também comentou o caso. "Meu carinho e solidariedade. O ódio e a violência nunca derrotarão a democracia."
No início da tarde, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, também prestou solidariedade a Cristina.
"Os Estados Unidos condenam veementemente a tentativa de assassinato da vice-presidente Cristina Fernandez de Kirchner. Estamos com o governo e o povo argentino na negação da violência e do ódio", escreveu.
O governo de Cuba se disse "consternado" com o atentado à vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e manifestou "solidariedade" e "apoio" ao país sul-americano. O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, disse no Twitter que o governo está "consternado com a tentativa de assassinato" de Kirchner.
Presidenciáveis no Brasil se manifestam
Lula
Logo após o atentado, por meio de seu Twiitter, o petista chamou Cristina Kirchner de 'companheira' e lamentou o ataque que, segundo Lula, foi feito por um "fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e diversidade".
Bolsonaro
No início da tarde de hoje, o presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou o atentado, disse "lamentar" o fato, mas que mandou uma "notinha". Ele disse que tem "já gente querendo colocar o caso na conta dele". E também citou a facada sofrida por ele durante a campanha presidencial em 2018.
"Mandei uma notinha, eu lamento. Agora, quando eu levei a facada teve gente que vibrou por aí. Lamento, já tem gente querendo botar na minha conta, já esse problema. E o agressor ali, ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso", disse.
Simone Tebet
Ciro Gomes
Líderes latinos
Evo Morales, ex-presidente da Bolívia:
Toda nossa solidariedade à vice-presidente. A direita criminosa e servil ao imperialismo não passará
Gabriel Boric, presidente do Chile
O caminho sempre será o debate de ideias e o diálogo, nunca as armas e nem a violência
Gustavo Petro, presidente da Colômbia
Virou prática latinoamericana pensar que a política é a eliminação física ou jurídica do adversário, tal prática é puro fascismo
Luis Lacalle Pou, presidente do Uruguai
A violência nunca, nunca pode ser tolerada sob nenhum pretexto
Mario Abdo Benítez, presidente do Paraguai
Nos unimos a todas as vozes que repudiam a violência e exigem justiça
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