Topo

Esse conteúdo é antigo

Mulher é presa após cuspir em passageiro e agredir comissário em avião

Kelly Pichardo e Leeza S. Rodriguez não gostaram nada do rapaz tê-las pedido para falarem baixo e arranjaram briga dentro do avião - Reprodução/Wikimedia Commons
Kelly Pichardo e Leeza S. Rodriguez não gostaram nada do rapaz tê-las pedido para falarem baixo e arranjaram briga dentro do avião Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Do UOL, em São Paulo

13/09/2022 15h33Atualizada em 13/09/2022 15h33

Uma mulher foi condenada a quatro meses de prisão e três anos de liberdade condicional, em Nova York (EUA), após cuspir em passageiro e agredir um comissário dentro de um avião. Segundo a TV norte-americana CBS News e o Gabinete do Procurador dos EUA, as passageiras Kelly Pichardo, 32, e Leeza S. Rodriguez, 30, provocaram desordem dentro do voo.

O incidente ocorreu em fevereiro de 2021, mas só agora as autoridades deram a sentença de condenação. Na época, o voo que ia de Dallas para Los Angeles foi desviado para Phoenix, após as duas terem agredido um passageiro e um comissário de bordo na viagem.

Durante o voo, elas estavam na primeira classe e um homem pediu para que parassem de falar em voz alta, já que a conversa das duas tinha um forte teor racial e isso o incomodou. Uma delas cuspiu nele e o xingou, e quando ele tentou gravar a briga, ela derrubou o celular do rapaz.

Com a confusão instaurada, alguns dos tripulantes tentaram intervir na situação e um deles acabou sendo agredido. Sem soluções para apartar a briga, o voo foi desviado para Phoenix.

O caso foi investigado pelo FBI e pela polícia local, que indiciaram as duas por má-conduta ao agredir verbal e fisicamente outros passageiros e trabalhadores do avião.

Kelly foi condenada a pagar em torno de US$ 9.200 (aproximadamente R$ 47 mil na cotação atual) de restituição à American Airlines. Além disso, ela será supervisionada por três anos após sua prisão de quatro meses.

O procurador Gary Restaino repudiou a atitude das mulheres. "Existe uma linha entre comportamento grosseiro em um avião e atividade criminosa, e a ré claramente a ultrapassou. Os passageiros de primeira classe não estão imunes a processos: a intimidação verbal e física interromperam a viagem de passageiros e tripulantes".

Já Leeza se declarou culpada e será julgada em novembro.

A companhia aérea afirmou que as duas mulheres foram colocadas na lista de "exclusão interna" e está aguardando o desfecho das investigações.