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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Vídeo mostra russo oferecendo liberdade a presos que lutarem na Ucrânia

Yevgeniy Prigozhin - Reprodução, redes sociais
Yevgeniy Prigozhin Imagem: Reprodução, redes sociais

Colaboração para o UOL

15/09/2022 19h02

Após inúmeros relatos nos últimos meses de que a Rússia estaria recorrendo a grupo de mercenários para substituir baixas no front na Ucrânia, Yevgeniy Prigozhin, fundador do grupo paramilitar Wagner, que tem ajudado a Rússia na guerra na Ucrânia, estaria visitando prisões russas com o objetivo de recrutar prisioneiros para lutar pelo exército russo. Um vídeo, que vazou ontem, mostra o guerrilheiro numa prisão oferecendo a liberdade para os detenos que aceitarem lutar contra os ucranianos.

O BBC, de Londres, confirmou que a probabilidade de ser o líder mercenário no vídeo é alta, e que a voz e entonação correspondem ao seu modo de falar.

Apesar de a lei russa não permitir que a pena seja anulada em troca de serviços militares, Yevgeniy afirma aos presidiários que "ninguém voltará para atrás das grades". As tratativas do militar com os detenos pode ser observada em um vídeo publicado pela jornalista Hanna Liubakova no Twitter.

Na publicação, Liubakova diz que Yevgeniy "se autodenomina o representante do Grupo Wagner e promete um perdão depois de seis meses. "Ele diz que eles precisam de 'stormtroopers' e que esta guerra é mais difícil do que na Checênia", pontuou a jornalista.

Embora o grupo Wagner seja apresentado como "uma empresa privada" por Yevgeniy, especula-se que ela tenha sido criada por um ex-oficial do Exército russo, Dmitri Utkin. Segundo a imprensa local, grupos de inteligência de outros países afirmam que o Wagner estaria, inclusive, atuando na Ucrânia desde 2014, quando a Crimeia foi anexada.