Topo

Esse conteúdo é antigo

Mãe paga R$ 1.200 em viagem de trem, mas filho viaja dentro do bagageiro

Pelo Twitter, Bee Rowaltt compartilhou registro do momento. Em resposta, empresa responsável pelo trem disse "desculpas pelo incômodo". - Reprodução/Twitter
Pelo Twitter, Bee Rowaltt compartilhou registro do momento. Em resposta, empresa responsável pelo trem disse "desculpas pelo incômodo". Imagem: Reprodução/Twitter

Do UOL, em São Paulo

23/11/2022 20h57Atualizada em 23/11/2022 20h57

Uma escritora britânica que viajava com a família passou por dificuldades para se acomodar em um trem de passageiros no Reino Unido. Pelo Twitter, Bee Rowaltt, 51, compartilhou uma foto em que ela e os filhos aparecem dentro de um vagão lotado e relata que, mesmo tendo pago mais de 180 libras (cerca de R$ 1.200) na viagem, uma das crianças precisou se deitar no interior do bagageiro.

Bee e os filhos haviam partido da cidade de York em direção a Londres, em uma viagem de aproximadamente duas horas, e foram surpreendidos pela situação incômoda. A autora relatou na rede social ter encontrado "chão e corredores completamente bloqueados", "sem assentos em qualquer lugar". Na imagem, é possível perceber que outras pessoas ao fundo também estão aglomeradas e sentadas no chão.

A autora marcou o perfil da Grand Central Rail, empresa responsável pelo trem de passageiros lotado, na postagem. Em resposta, a companhia se limitou a escrever "desculpas pelo incômodo". Inconformada com o posicionamento da empresa, Bee fez um novo comentário. "Não era isso que eu estava esperando, para ser honesta", postou Bee.

Em seguida, outros usuários também demonstraram indignação tanto com a lotação do vagão quanto com a resposta da Grand Central Rail. "Tive que verificar se era uma conta verdadeira. Que resposta", escreveu um usuário.

Outra pessoa disse que a superlotação de trens explicaria a preferência por viagens de carro. "É por isso que as pessoas ainda estão optando por dirigir em vez de pegar o trem".

O destino de Bee e sua família era estação ferroviária de King's Cross, em Londres, no Reino Unido. - VV Shots/Getty Images - VV Shots/Getty Images
O destino de Bee e sua família era estação ferroviária de King's Cross, em Londres, no Reino Unido.
Imagem: VV Shots/Getty Images

Com a repercussão negativa, a administradora do serviço se manifestou por meio de uma nota. Segundo informou o tabloide britânico The Sun, um porta-voz da Grand Central Rail disse que a empresa estava "ciente" de que os "serviços estavam superlotados em 20 de novembro e que vários passageiros tiveram uma experiência muito ruim".

De acordo com o The Sun, a empresa justificou a superlotação devido a "obras de engenharia e muitos cancelamentos de outras operadoras naquele dia, o que fez com que pessoas com passagens totalmente flexíveis optassem por viajar pela Grand Central, resultando em trens muito movimentados", diz o comunicado.