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Brasileira é morta na Irlanda; ex-namorado, também brasileiro, é preso

Bruna Fonseca, 28, trabalhava com serviços de limpeza em um hospital universitário; ela foi encontrada morta no dia 1º de janeiro - Bruna Fonseca/Facebook
Bruna Fonseca, 28, trabalhava com serviços de limpeza em um hospital universitário; ela foi encontrada morta no dia 1º de janeiro Imagem: Bruna Fonseca/Facebook

Do UOL, em São Paulo

03/01/2023 11h15Atualizada em 03/01/2023 13h55

Uma brasileira de 28 anos foi assassinada em Cork, na Irlanda, durante as celebrações de Ano-Novo no domingo (1º). O ex-namorado dela, também brasileiro, foi preso por suspeita de cometer o crime.

Bruna Fonseca, bibliotecária natural de Formiga (MG), tinha se mudado para o país europeu em setembro e trabalhava com serviços de limpeza em um hospital universitário.

Segundo o canal irlandês RTE, ela foi vista em uma festa em um pub nas últimas horas do dia 31 e foi encontrada morta dentro do flat onde morava na manhã do dia 1º.

A polícia foi até o flat da brasileira porque recebeu uma ligação de vizinhos denunciando uma briga doméstica por volta das 6h.

A imprensa internacional afirmou que o ex-namorado de Bruna, identificado como Miller Pacheco, 29, também estava no pub e é o principal suspeito do crime.

O brasileiro, que foi ao país para encontrar Bruna pouco após a mudança dela, foi preso na manhã de ontem.

Ele foi acusado de assassinato e detido após ordem de um juiz. Segundo a RTE, Miller será apresentado à Justiça novamente na segunda-feira (9).

Ao juiz, a defensora pública designada para o caso afirmou que ele estava trabalhando no momento do crime. O suspeito ficou calado durante a audiência, que durou menos de cinco minutos.

Em nota, o Itamaraty informou que tem conhecimento do caso e "encontra-se à disposição dos familiares para prestar a assistência cabível, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local".

A família de Miller foi procurada pelas redes sociais para falar se já conseguiu contato com o suspeito e se incluirá um advogado brasileiro na defesa, mas não respondeu até o momento.