950 prisões e penas severas: o que aconteceu com os invasores do Capitólio?
Pouco mais de dois anos após a invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, o Brasil viu do domingo a invasão bolsonarista ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal.
As acusações aos manifestantes norte-americanos do dia 6 de janeiro de 2021 continuam a crescer e, até o momento, foram feitas 950 prisões. De acordo com o The New York Times, essa é a maior investigação criminal dos 153 anos de história do Departamento de Justiça do país.
Entre as acusações, estão:
- 284 pessoas acusadas de agressão ou resistência a um oficial;
- 295 acusados de obstrução de um processo oficial perante o Congresso (destruição de documentos ou adulteração de testemunhas);
- 100 pessoas acusadas de uso de arma perigosa ou mortal;
- 18 acusados de conspiração sediciosa;
- outras centenas de infrações menores;
- três brasileiros respondem a acusações como desordem civil, conduta desordeira e entrar ou permanecer conscientemente em qualquer prédio ou terreno restrito sem autorização legal;
- dos 45 réus que foram a julgamento até agora, todos, exceto um ex-empreiteiro do governo do Novo México, foram condenados pela maioria das acusações que enfrentavam.
Pena mais severa até o momento. Os casos que renderam as penalidades mais duras foram os de agressão. O ex-policial Thomas Webster foi condenado a dez anos de prisão por atacar um oficial com um mastro de bandeira durante a invasão ao Capitólio.
Já Albuquerque Cosper Head foi condenado a sete anos e meio de prisão após se declarar culpado por arrastas o policial Michael Fanone para uma multidão de apoiadores do ex-presidente dos EUA Donald Trump.
Jacob Chansley, o chamado QAnon Shaman, é o réu mais conhecido entre os acusados de obstrução de processo oficial perante o Congresso e foi condenado a 41 meses de prisão.
Condenações menores. Considerando que centenas de manifestantes que entraram no prédio não causaram danos à propriedade em si ou às pessoas que estavam no local, a maioria das acusações apresentadas até o momento foram por infrações relativamente menores.
Para pequenos delitos, a sentença máxima é de até seis meses de prisão. No entanto, ainda segundo o jornal norte-americano, muitos réus acusados receberam apenas algumas semanas de prisão ou até mesmo nenhum dia sequer.
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