Irmã André, 'a pessoa mais velha do mundo', morre aos 118 anos

A pessoa mais velha do mundo, a freira francesa Lucile Randon morreu hoje aos 118 anos, de acordo com um porta-voz à AFP. A idosa era mais conhecida como a Irmã André, nome assumido por ela após ingressar em uma ordem de caridade católica em 1944.

Ela faleceu enquanto dormia na casa de repouso onde vivia na cidade francesa de Toulon (a 841 km de Paris). A idosa chegou a sobreviver após ser contaminada pela covid-19 em 2022.

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Lucile Randon nasceu em 11 de fevereiro de 1904 em Alès, no sul da França. Ela era a pessoa viva mais velha do mundo, segundo a lista de classificações mundiais de supercentenários do Gerontology Research Group (Grupo de Pesquisa em Gerontologia, em tradução livre).

"A sua partida é uma grande tristeza, mas era o desejo dela se juntar ao seu amado irmão. Para ela, é uma libertação", disse à AFP David Tavella, funcionário da casa de repouso onde Lucile vivia.

Em seus últimos dias de vida, ela orava e era observada por profissionais especializados em cuidados paliativos.

Em seu 118º aniversário, Lucile disse que desejava 'morrer logo'

Dentro do quarto, em seu aniversário de 118 anos, a idosa, sempre vestida com sua habitual vestimenta de freira e véu azul, esperava, sentada em sua cadeira de rodas, com a cabeça baixa e os olhos, que já não enxergam, fechados.

Seu dia começava cedo. "Às 7h me levantam e me sentam à mesa." Em seguida, ela era levada à capela, onde a idosa, que se tornou freira depois dos 40 anos, ouvia a missa todas as manhãs.

"É horrível não poder fazer nada sozinha", se queixou Lucile à época. Ela trabalhou até o final da década de 1970 e ainda se ocupava com tarefas aos 100 anos.

*Com AFP e Reuters