Turquia suspende aulas e transforma as escolas em abrigos para familiares
As aulas na Turquia foram suspensas por pelo menos uma semana após um terremoto de magnitude 7,8 com epicentro no país causar centenas de mortes. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Mahmut Özer, em comunicado à imprensa.
As escolas devem ficar fechadas até 13 de fevereiro, mas ainda não há um balanço de quantas unidades de ensino foram afetadas no pais.
A decisão foi tomada, segundo o governo turno, levando em consideração em conta as atuais condições climáticas em toda a Turquia — que vive um inverno rigoroso. E pensando, não apensas nas províncias afetadas, mas também naqueles que vão precisar se locomover entre regiões para buscar familiares nas províncias afetadas.
Todos elas [as escolas] serão mantidas abertas para o serviço dos nossos cidadãos. Todos os tipos de serviços relacionados a acomodação e alimentação serão entregues aos nossos cidadãos em nossas escolas e residências dos professores 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem interrupção
Comunicado do governo turco
O que aconteceu?
O terremoto atingiu a Turquia e a Síria na manhã de hoje, e o número de mortos passa de 2.000 mil nos dois países. Vítimas também foram registradas em Hama e em Lataquia e Tartus, na costa do Mediterrâneo.
A maior parte dos mortos está nas cidades de Aleppo, Hama, Latakia e Tartus, muito atingidas pela guerra no país, que começou em 2011.
Horas depois do primeiro terremoto, um tremor secundário de magnitude 7,6 atingiu o sudeste da Turquia — a 4 km ao sul da cidade de Ekinozu, em Kahramanmaras, região mais atingida pelo primeiro terremoto.
O terremoto de hoje foi considerado pelo presidente turco como o mais letal desde 1939, quando cerca de 33 mil pessoas morreram. Porém, em 1999, outro tremor de terra matou ao menos 17 mil pessoas.
(Com agências internacionais)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.