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Advogada de brasileiras presas na Alemanha fala sobre soltura: 'Alívio'

Colaboração para o UOL, em São Paulo

11/04/2023 12h44

A advogada Chayane Kuss, que representa as brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini, comentou no UOL News que a sensação é de "alívio" pela liberação das duas do presídio de Frankfurt, na Alemanha, após terem sido presas por tráfico internacional de drogas.

A sensação é realmente de alívio com uma mistura de felicidade. Elas serão liberadas ainda hoje, entrei em contato com a diretora do presídio e com o consulado, que está aguardando elas. Que alívio, realmente".

Ela também detalhou como foi o trâmite para a liberação das brasileiras.

Foi um conjunto de fatores, tivemos a audiência para saber qual era o posicionamento do juiz e qual era o entendimento da promotoria, a partir do que conseguimos verificar na audiência pudemos perceber quais eram as provas que estavam faltando".

Isso que está ocorrendo agora, do Ministério Público alemão pedir a liberação delas diretamente para o presídio sem envolver o juiz, é realmente uma situação que não conheço nenhum precedente na Alemanha".

O que aconteceu:

Kátyna e a esposa, a médica veterinária Jeanne Paollin, ficaram mais de um mês presas sob a acusação de tráfico internacional de drogas em um presídio feminino em Frankfurt, na Alemanha;

O casal embarcou dia 4 de março no aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, com destino final em Berlim, capital alemã. Elas iam passar 20 dias na Europa, parando em diferentes países.

As etiquetas de identificação das bagagens foram trocadas, em uma escala no aeroporto de Guarulhos e colocadas em duas malas com 20 quilos de cocaína cada, apontam as investigações.

A polícia alemã e o Ministério Público analisaram vídeos enviados por autoridades brasileiras na manhã desta terça. O material foi enviado com o objetivo de comprovar a inocência das brasileiras.

Kátyna e Jeanne se reunirão com familiares e a advogada que auxilia a família para definir quando retornam ao Brasil. O encontro deve acontecer assim que deixarem o presídio feminino em Frankfurt.

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