Morador de rua é morto por brasileiro na Itália em 'massacre de 4 minutos'
O garçom brasileiro Bruno Macchi, 28, confessou ter matado a facadas um homem em situação de rua, de 58 anos, em um túnel na comuna de Udine, na Itália.
O que aconteceu:
A vítima, identificada como Luca Tisi, foi achada com várias facadas na cabeça. A imprensa local descreveu o crime como um "massacre em 4 minutos" e com "violência sem precedentes".
O crime ocorreu entre a noite da última sexta-feira e sábado. A autópsia da vítima será realizada nos próximos dias, mas a perícia indicou que ele teria levado um golpe na cabeça, além de 20 a 30 facadas — não foi divulgado se todos os golpes foram na cabeça.
A investigação encontrou câmeras de segurança que mostram um ciclista encapuzado entrando no local do assassinato, onde ficou por quatro minutos. Depois, o homem sai do túnel e fica perto de um canal, onde se limpa, aparenta jogar algo na água, e vai embora. Outras câmeras mostram o homem indo para casa após o crime.
A análise de câmeras de segurança da região apontou Bruno como o suspeito. Ele foi interrogado na terça-feira (18) e foi preso após confessar o crime.
A procuradoria disse que o homem pode responder por homicídio com as agravantes de motivos fúteis, crueldade e sem possibilidade de defesa da vítima. Bruno nasceu no Brasil, mas foi adotado por uma família italiana quando era criança.
A arma usada no assassinato foi uma faca de mergulho com lâmina serrilhada, entregue por Bruno aos investigadores, com vestígios de sangue. Os agentes também acharam a roupa que seria do ciclista que teria matado o homem. Bombeiros acharam um macaco (ferramenta), que pode ter sido usado para golpear a vítima, no canal.
A investigação continua para saber qual foi a motivação do crime, já que Bruno não apresentou uma razão convincente, segundo a promotoria.
"Não há conhecimento de ligação entre o assassino e a vítima — exceto que o suspeito frequentava uma galeria perto de onde o corpo foi achado. Não parece haver qualquer relação entre eles no momento. Por isso, lançamos mais um apelo para que alguém forneça elementos investigativos caso tenha observado os dois juntos."
A defesa de Bruno não comentou o caso até o momento.
(Com informações da Ansa, Il Gazzettino, Udine Today e Corriere della Sera)
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