Petro recua e buscas por crianças na Amazônia continuam; avó pede notícias
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu desculpas após anunciar erroneamente que as crianças desaparecidas na Amazônia tinham sido encontradas vivas e em bom estado de saúde.
O que aconteceu:
Petro publicou ontem no Twitter que um bebê de 11 meses e três crianças tinham sido encontradas vivas após 17 dias na floresta. Elas estavam num avião que caiu na madrugada de 1º de maio e matou todos os adultos, incluindo a mãe deles.
A informação foi dada ao presidente pela agência governamental Instituto Bem-Estar Familiar (ICBF, na sigla em espanhol). As Forças Armadas, que participam das buscas, não confirmaram a notícia.
A avó das crianças, Fátima, declarou ao jornal El Tiempo que nenhuma autoridade havia entrado em contato com a família. "Estou esperando que nos comuniquem".
Na manhã de hoje, a diretora do ICBF, Astrid Cáceres, reafirmou em entrevista que as crianças estavam numa aldeia indígena em mata fechada. Segundo ela, a comunicação na Amazônia é difícil e não foi possível avisar o Exercíto.
Horas depois, entretanto, Petro excluiu o primeiro tweet porque as informações do ICBF "não puderam ser confirmadas". Ele pediu desculpas e disse que as Forças Armadas e comunidades indígenas continuam a "busca incansável".
Não sabemos muito bem. Nos disseram que as crianças foram encontradas por um camponês e um agricultor. Como sua família, espero que voltem logo.
Fátima, avó das crianças desaparecidas, ao jornal El Tiempo
Neste momento não há outra prioridade senão avançar com a busca até encontrá-los. A vida das crianças é o mais importante.
Gustavo Petro
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