Titanic pode não ter colidido diretamente com iceberg, segundo especialista
Um especialista norte-americano acredita que o Titanic pode não ter colidido com um iceberg como se pensava anteriormente, com base em novas informações reveladas por varreduras digitais.
O que se sabe:
Parks Stephenson, ex-militar e consultor de filmes de James Cameron sobre o navio, afirmou ao jornal britânico The Mirror que existe uma "quantidade crescente de evidências de que o Titanic não atingiu o iceberg diretamente, como mostrado nos filmes".
A descoberta foi feita após concluído o novo escaneamento digital em 3D, em tamanho real do naufrágio, com 70 mil imagens do Titanic.
Para fazer o levantamento, uma equipe passou seis semanas mapeando os destroços do navio e seus arredores no Atlântico Norte usando submersíveis operados remotamente. Foram coletados dados detalhados, cuja renderização levou sete meses para ser concluída.
A varredura revelou novos aspectos, como a curvatura e deformação da seção de proa, bem como danos físicos que não estavam presentes anteriormente.
Segundo Stephenson, uma teoria indica que o Titanic pode ter encalhado em uma plataforma submersa do iceberg, em vez de ter colidido diretamente com ele.
Um documentário sobre o projeto está previsto para ser lançado no próximo ano.
O Naufrágio:
O Titanic teria atingido um iceberg por volta das 23h40 do dia 14 de abril de 1912, horário local, e afundou duas horas e quarenta minutos depois.
Apenas 706 passageiros e tripulantes sobreviveram, com botes salva-vidas para apenas 1.178 pessoas em um navio com capacidade para mais de 3.000 pessoas
O último sobrevivente vivo do Titanic morreu em 2009 aos 97 anos - ele tinha apenas dois meses na época da tragédia.
Os destroços do Titanic foram procurados por décadas até serem encontrados, em 1985, a 3.843 metros de profundidade e a 650 quilômetros ao sudeste de Terra Nova, no Canadá.
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