Colômbia: Exército usa cadelas no cio para atrair cachorro Wilson em buscas
A nova estratégia de buscas pelo cachorro Wilson, pastor belga de 6 anos que encontrou crianças colombianas na floresta, envolve colocar cadelas no cio na área de mata da Amazônia onde ele se perdeu.
O que aconteceu:
A estratégia é que as cadelas possam atrair Wilson. As buscas também usam pedaços de carne espalhados na área na qual ele poderia estar, segundo a RCN, rede de televisão colombiana.
Pegadas "frescas" do cão foram encontradas recentemente, o que aumenta as esperanças de que o animal esteja vivo, segundo disse o comandante das Forças Militares da Colômbia, general Helder Fernán Giraldo Bonilla, ao jornal colombiano El Espectador.
O cachorro estaria "arisco" e não quis se aproximar da equipe de buscas. Sebastián Sora, voluntário de Defensa Civil que participava da operação, disse que viu o cachorro pela última vez no dia 6 de junho, mas que não conseguiu atraí-lo.
As Forças Militares da Colômbia informaram que a Operação Esperança não será encerrada: "Jamais se abandona um companheiro no campo de combate", escreveu o Exército nas redes sociais.
O cão Wilson
Wilson tem experiência de mais de um ano com episódios como esse, mas poderia estar se sentindo intimidado com a presença de outros animais na selva, como jacarés, onças, entre outros, segundo informações do Exército.
O cachorro de seis anos da raça pastor belga não tem chip de rastreamento.
A garota Lesly disse que o cachorro Wilson esteve com elas, e que chegou a brincar com ele, antes de ele se perder na selva, segundo relato da diretora do ICBF (Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar), Astrid Cáceres, ao jornal local Cambio.
Crianças foram encontradas 40 dias após acidente
Elas se perderam depois que o avião em que viajavam com a mãe caiu na Amazônia. A mãe, o piloto e uma liderança indígena morreram no acidente.
A operação de busca e resgate envolveu mais de 100 militares. Durante a operação, um abrigo feito com galhos na selva foi encontrado pelos agentes.
O Exército informou que as crianças se alimentaram das frutas e de kits de sobrevivências encontrados na selva. Na sexta-feira (9), elas receberam atendimento médico e uma primeira avaliação apontou desidratação e algumas picadas de mosquitos.
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