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'EUA darão toda a ajuda a Israel', diz Biden após ataques do Hamas

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou hoje (7), durante pronunciamento, que dará "toda a ajuda" a Israel. Um bombardeio deixou ao menos 200 mortos e mil pessoas feridas, segundo serviços de emergência israelenses citados pela imprensa local. O grupo islâmico Hamas assumiu a autoria do ataque.

O que aconteceu

Biden disse que os Estados Unidos vão garantir que os cidadãos israelenses tenham "toda a ajuda que precisarem". "Os ataques estão matando não só soldados, mas civis nas ruas, nas casas, assassinadas. Famílias inteiras sendo levadas como reféns pelo Hamas".

Mais cedo, Biden havia publicado em suas redes sociais que conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu para manifestar apoio ao país. "Disse a ele que os EUA seguem apoiando, ao lado de Israel, contra os terroristas. Israel tem o direito de se defender e a sua população também."

O presidente norte-americano afirmou também que as imagens do ataque são "lamentáveis, com milhares de foguetes sendo lançados em algumas horas".

O presidente disse que "não há justificativa para os ataques." "Esse não é o momento para nenhuma parte hostil a Israel tentar levar vantagem sobre o que está acontecendo. O mundo está olhando. Conversei para garantir que Israel tenha tudo que precisar. Orientei para que minha equipe tenha contato com toda a região", afirmou.

É uma terrível tragédia no nível humano, famílias quebradas por conta da violência. Estamos rezando pelas famílias impactadas pela violência, estamos de luto por aqueles que estão chorando por seus mortos, esperamos que se recuperem logo os feridos. Que não haja nenhuma dúvida: os Estados Unidos seguem ao lado do governo de Israel.
Joe Biden

Como ocorreu o ataque

O comandante militar do Hamas, Mohammad Deif, informou que 5 mil foguetes foram lançados da Faixa de Gaza. Sirenes de alerta de bombardeios soaram no sul e no centro de Israel, inclusive em Jerusalém.

"Vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza", informaram os militares de Israel sobre o ataque de homens armados, que teriam atirado em pedestres.

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O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. "Estamos em guerra e venceremos", disse o premiê israelense em pronunciamento publicado nas redes sociais. "O inimigo pagará um preço que nunca conheceu", afirmou.

Netanyahu acrescentou que também decidiu convocar reservistas e pediu aos cidadãos israelenses que sigam as instruções de segurança.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que o grupo islâmico palestino lançou uma "guerra" contra Israel. "Cometeu um grave erro", afirmou.

Este é o incidente mais grave desde que Israel e o Hamas travaram uma guerra de 10 dias em 2021. O ataque ocorre no momento em que Israel marca o festival judaico de Simchat Torá, celebrando a conclusão do ciclo anual de leituras públicas da Torá.

'Civis nunca devem ser alvo de ataques', diz ONU

O alto comissionário da ONU para Direitos Humanos, Volker Türk, disse em comunicado que está "chocado e horrorizado" com os relatos do ataque. "Esse ataque está causando um impacto terrível para a população israelense. Civis não devem ser alvo de ataques", afirmou o diplomata.

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Eu pontuo também que as forças israelenses responderam com ataques na Faixa de Gaza, matando ao menos cinco pessoas, segundo relatos. Eu peço que elas tomem todas as precauções para evitar mais mortes de civis. Peço uma pausa imediata na violência, e apelo que todos os lados envolvidos e países da região evitem mais derramamento de sangue.
Volker Türk, alto comissionário da ONU para Direitos Humanos

Hezbollah parabeniza 'operação heroica' em Israel

O Hezbollah, o movimento libanês pró-Irã, parabenizou o grupo islâmico palestino Hamas por sua "operação heroica em grande escala" contra Israel.

"O Hezbollah felicita o povo palestino e os seus aliados nas Brigadas al-Qasam e no Hamas" por "esta operação heroica em grande escala" e "vitoriosa", afirmou o partido xiita libanês em um comunicado.

O Hezbollah é um inimigo jurado de Israel e um ator importante na vida política libanesa, que mantém boas relações com o Hamas, o movimento que governa a Faixa de Gaza.

"O comando da resistência islâmica no Líbano [...] está em contato direto com o comando da resistência palestina no país e no exterior, e avalia continuamente os desenvolvimentos e a condução das operações", acrescentou o Hezbollah.

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*com informações da AFP, Reuters, Deutschwelle

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