Direito de autodefesa de Israel é inquestionável, diz Zelensky
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky condenou o ataque do Hamas a Israel neste sábado (7) e disse que o direito de autodefesa dos israelenses é "inquestionável". A declaração foi feita pelo X (antigo Twitter) na sequência da ofensiva que deixou ao menos 150 mortos. Na contraofensiva de Israel, jornais locais da Faixa de Gaza dizem que mais de 200 palestinos foram mortos.
O que aconteceu
A fala de Zelensky segue a manifestação de outros líderes europeus, como os governos do Reino Unido, Alemanha, Suécia, Holanda e França.
O presidente ucraniano classificou a ação do Hamas como terrorismo e disse que quem recorre a isso comete um "crime contra o mundo", incluindo aqueles que tenham financiado o ataque.
"Terríveis notícias de Israel. Minhas condolências a todos que perderam familiares ou amigos próximos no ataque terrorista. Temos fé que a ordem será restaurada e os terroristas serão derrotados", afirmou Zelensky.
O direito de autodefesa de Israel é inquestionável
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia
Mais cedo, Charles Michel, presidente do Conselho da Europa, chamou os atos de "terroristas" e prometeu o apoio da UE aos israelenses.
Nos EUA, os ataques também foram respondidos com uma declaração inequívoca de apoio ao aliado no Oriente Médio. "Estamos ao lado de Israel", declarou a diplomacia americana, neste sábado.
Número de mortos pode aumentar
O ataque surpresa do Hamas combinou forças em solo com a infiltração de homens armados e também uma ofensiva aérea com o disparo de foguetes a partir da Faixa de Gaza.
Ao menos 40 israelenses morreram e outras 779 pessoas ficaram feridas, segundo autoridades israelenses, que ressalvam que o número pode aumentar.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que seu país está em guerra contra o Hamas. Este é o incidente mais grave desde que Israel e o Hamas travaram uma guerra de 10 dias em 2021.
Estamos em guerra e venceremos. [...] O inimigo pagará um preço que nunca conheceu
Benjamin Netanyahu, primieiro-ministro de Israel
A ONU emitiu um duro comunicado, alertando para as mortes e sofrimentos de civis.
"Estou chocado e horrorizado com as notícias desta manhã de que centenas, possivelmente milhares de foguetes indiscriminadamente disparados por grupos armados palestinos contra Israel, e que pelo menos 22 israelitas foram mortos e centenas ficaram feridos", disse o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Turk.
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