Vamos trazer essas pessoas para casa, diz Biden sobre reféns em Gaza
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o governo americano está trabalhando junto a Israel para resgatar os reféns do grupo extremista Hamas. Biden também classificou a guerra como "o dia mais mortal para os judeus desde o Holocausto". As declarações foram feitas nesta quarta-feira (11) e transmitidas pela CNN.
A guerra entre Israel e o Hamas entrou hoje no quinto dia, e o número de mortes pode ter ultrapassado os 3.500, segundo dados dos dois lados do confronto.
'Não perco a esperança'
Presidente dos EUA trabalha junto a Israel para resgatar reféns do Hamas. Biden disse que falou novamente com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre a assistência militar oferecida pelos EUA. Ele também garantiu que fará o possível para trazer os americanos sequestrados de volta "para casa".
Estamos trabalhando em todos os aspectos para resolver a crise dos reféns. Nós traremos essas pessoas para casa. Estamos fazendo muitas coisas, e eu não perco a esperança de que nós traremos essas pessoas para casa.
Assim como premiê israelense, Biden comparou guerra ao Holocausto. Segundo o presidente americano, o ataque do Hamas no último sábado (7) foi o dia mais mortal para os judeus desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Ontem (10), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já havia classificado o bombardeio como "uma selvageria nunca vista desde o Holocausto".
É o dia mais mortal para os judeus desde o Holocausto. É um dos piores capítulos da história da humanidade. Quero que vocês saibam que eu me recuso a ficar em silêncio, me recuso a ser cúmplice. (...) O meu compromisso com o povo judaico é inabalável. Os judeus têm casa aqui nos EUA.
O que se sabe sobre os reféns
Grupo extremista Hamas tem sob seu poder de 100 a 150 reféns, segundo Israel. Os sequestrados incluem civis de várias nacionalidades e soldados. Israel disse que há brasileiros entre os reféns, mas o Ministério das Relações Exteriores do Brasil não confirma essa informação.
Ainda há muitas imprecisões sobre o número de vítimas e suas identidades. Mas relatos de familiares à imprensa israelense e estrangeira revelam que entre os reféns há idosas, crianças, mulheres e famílias inteiras.
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