Imprensa internacional repercute onda de ataques no Rio de Janeiro
A imprensa internacional destacou os ataques de ontem no Rio de Janeiro, realizados em represália à morte do miliciano Matheus da Silva Rezende após um confronto com agentes da Polícia Civil. Ao todo, 35 ônibus queimados e um trem foi incendiado.
O que aconteceu
O jornal britânico The Guardian narrou os fatos e se referiu ao conflito entre militares e paramilitares como "crime que ceifa milhares de vidas todos os ano". Também foi citada a entrevista com o governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro.
O The Guardian ainda consultou especialistas em segurança, que descreveram os ataques como uma exposição do ''fracasso dos sucessivos governos em controlar o crime organizado".
O BNN Breaking, de Hong Kong, publicou a notícia e destacou a violência como uma parte perturbadora da vida cotidiana dos moradores cariocas, além de ser um desafio significativo para as forças de segurança.
O BNN também relatou brevemente a história e evolução das milícias no Brasil: "Originalmente formadas como forças de autodefesa para bairros pobres assolados por gangues de traficantes, transformaram-se em organizações criminosas". O Jornal relacionou o atual problema com a corrupção e desigualdade social no Brasil, "questões complexas e enraizadas''.
O francês L'essentiel relatou o ocorrido de ontem e relembrou a morte dos três médicos baleados em frente à praia há três semanas. Os investigadores acreditavam que eles haviam sido mortos por engano, tendo um deles sido confundido com um membro de uma milícia.
O argentino La Nación ressaltou os prejuízos superiores a R$ 35 milhões gerados aos cofres públicos. Além disso, destacou o posicionamento de Flávio Dino, ministro da Justiça e da Segurança Pública do Brasil, que prometeu reforçar forças federais no estado do Rio de Janeiro.
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