Fuga de barco e 100 policiais: a caçada por atirador após ataque no Maine
O atirador que matou pelo menos 18 pessoas em Lewiston, no estado norte-americano do Maine, teria usado um barco na fuga. Até a manhã de hoje, ainda não havia notícias sobre o paradeiro do homem, identificado como um ex-militar do exército dos EUA.
Segundo a polícia local, ele teria dirigido seu carro — um Subaru Outback branco — até a cidade de Lisbon, a pouco mais de 12 km da cidade alvo do ataque.
Lá, ele abandonou o veículo e tomou um barco. O destino ainda é desconhecido.
Mais de 100 policiais, incluindo agentes federais, participam das buscas pelo atirador, que deixou de 50 a 60 feridos, além dos mortos.
Lockdown de moradores. A recomendação é que a população de Lewinston e das cidades vizinhas permaneça dentro de casa. As escolas e faculdades da região cancelaram as aulas nesta quinta e muitos comércios decidiram não abrir as portas.
O massacre no Maine foi o 36º do ano nos Estados Unidos, de acordo com dados do USA Today em parceria com a The Associated Press. No total, ao menos 188 pessoas morreram nesses ataques, que entram na lista caso tenham feito quatro vítimas ou mais em um período de 24 horas — sem incluir o atirador.
"Pessoas pensaram que era alguma brincadeira de Halloween". Jason Levesque, prefeito de uma cidade vizinha a Lewinston, conversou com sobreviventes do tiroteio que demoraram a perceber o que estava acontecendo. Em entrevista ao Today Show, ele disse que muitas ficaram desorientadas ao perceber o que estava acontecendo.
As leis de posse de armas no Maine não exigem checagem de antecedentes ou uma autorização de compra pra quem quer adquirir uma arma.
O que se sabe:
Um atirador abriu fogo no antigo Sparetime Recreation, que mudou o nome para "Just in Time" após trocar de dono.
O homem atirou em alvos em uma pista de boliche e um restaurante dentro do espaço, definido como um centro de recreação para a família.
Até agora o número total de vítimas é incerto, mas foram confirmadas 18 mortes.
O Centro Médico do Maine informou estar reagindo a um "evento de vítimas em massa". O local foi fechado para atender aos feridos no massacre.
O suspeito do ataque é um ex-militar que trabalhou como instrutor de tiro e fazia parte do corpo de reserva do exército americano.
Ele havia sido afastado. A alegação foi de apresentar problemas de saúde mental.
Segundo a Força de Segurança do Maine, o homem relatou ouvir vozes e chegou ser internado em um Centro de Saúde Mental ainda este ano, onde permaneceu por 2 semanas.
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* Com informações de RFI
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