Reconhecida por tattoo: quem é a DJ e tatuadora de 22 anos morta pelo Hamas
O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que a DJ e tatuadora alemã Shani Louk, de 22 anos, morreu após ter sido sequestrada pelo Hamas.
A jovem estava na rave que foi invadida pelo Hamas no início de outubro. O local em que a festa ocorreu fica a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza.
Quem era Shani
Shani trabalhava como DJ e tatuadora. Seu trabalho tinha como foco desenhos tribais e de animais mandalas e figuras mitológicas.
Ela tem cidadania israelense e alemã, mas não chegou a morar na Alemanha.
Segundo o Der Spiegel, a mãe de Shani, Ricarda Louk, era católica, mas se converteu ao judaísmo e se mudou da Alemanha para israel. O pai dela é um judeu israelense.
A família mora a 80 quilômetros da Faixa de Gaza.
Mãe reconheceu filha em imagens
Ricarda Louk disse, em entrevista à "CNN", que começou a ligar para a filha assim que leu as primeiras notícias sobre o ataque.
Ela disse que estava em um festival no sul e estava entrando em pânico. Falou que iria pegar um carro para um lugar seguro e não ouvi mais nada dela.
Ricarda Louk
Depois, a família recebeu o vídeo em que Shani aparece na caminhonete. A mãe reconheceu a filha pelas tatuagens.
Inicialmente, a família acreditava que a jovem estava viva, mas ferida e internada em um hospital na Faixa de Gaza.
Segundo Ricarda, houve várias tentativas de uso do cartão de crédito da jovem após o sequestro.
De acordo com o "The Sun", membros do Hamas usaram o celular do namorado de Shani, Orión Hernández, para enviar ameaças em árabe. Orión também estava na festa e foi sequestrado junto com a jovem.
As mensagens enviadas ao pai de Orión diziam frases como "Maldito seja você" e "Liberte a Palestina"
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Shani aparece sendo levada na caçamba de uma caminhonete do Hamas. Segundo a organização de resgate Zaka, pelo menos 260 corpos foram encontradas no local da festa.
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Quero receberÀ agência de notícias Reuters, um familiar disse ter sido informado que uma parte de corpo que foi encontrado tinha o DNA da jovem.
Guerra já dura 24 dias
Na madrugada desta segunda (30), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país atacou cerca de 600 alvos do Hamas na Faixa de Gaza.
Entre os locais atingidos estariam esconderijos e espaços de armazenamento de armas.
De acordo com o Ministério da Saúde palestino, mais de 8 mil pessoas já morreram na região. Outras 1,4 mil foram mortas em Israel.
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