Conteúdo publicado há 6 meses

Israel faz novo ataque a maior campo de refugiados da Faixa de Gaza

As Forças de Defesa de Israel fizeram um novo ataque ao campo de refugiados de Jabalia, o maior da Faixa de Gaza, pelo segundo dia consecutivo, disseram autoridades palestinas. O bombardeio de ontem deixou ao menos 50 mortos e centenas de feridos.

O que aconteceu

Ataque aéreo atingiu Al-Faluja, área residencial a oeste de Jabalia. A conta do Estado palestino nas redes sociais disse haver "dezenas" de mortos, mas ainda não especificou quantos.

Este é o segundo ataque à área em menos de 24 horas. Um bombardeio a uma parte densamente povoada ontem deixou ao menos 50 mortos e 150 feridos, segundo as equipes de resgate. Israel disse que o ataque mirava um líder militar do Hamas, que foi morto.

Porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse que campo de refugiados é "alvo legítimo". Ao ser questionado sobre o ataque a Jabalia, o tenente-coronel Phil Mattingly defendeu a ação em entrevista à CNN. "Há uma necessidade militar clara. Quando você tem um terrorista, um "arquiterrorista", cercado por dezenas de seus capangas, que estão planejando conduzir mais ataques, então é um alvo legítimo", declarou.

ONU diz que ataque a campo de refugiados é "atrocidade". O chefe humanitário da organização, Martin Griffiths, lamentou o novo bombardeio. "Esta é simplesmente a mais recente atrocidade que atinge o povo de Gaza", disse. "O mundo parece incapaz ou até mesmo relutante em agir para acabar com esta guerra".

8.796 palestinos foram mortos desde o início do conflito, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza. Desses, 3.648 eram crianças.

Israel diz que responde à ação extremista do Hamas, que matou 1.400 pessoas desde 7 de outubro, e levou centenas de reféns.

Palestinos buscam por sobreviventes em meio a escombros após ataque de Israel a Jabalia, maior campo de refugiados da Faixa de Gaza
Palestinos buscam por sobreviventes em meio a escombros após ataque de Israel a Jabalia, maior campo de refugiados da Faixa de Gaza Imagem: 1º.nov.2023-Mohammed Al-Masri/Reuters

*Com informações da AFP

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