Madeleine McCann: Justiça marca julgamento de suspeito do crime, diz jornal
O tribunal alemão marcou uma nova data para julgar Christian Brückner, principal suspeito de raptar e matar Madeleine McCann. A informação é do jornal Daily Mail.
O que aconteceu
O promotor alemão do caso confirmou o início do julgamento para 16 de fevereiro de 2024, no Tribunal Superior de Braunschweig, segundo o tabloide britânico. Brückner será julgado por cinco crimes sexuais, sendo três deles envolvendo menores de idade.
A previsão é de que o caso seja julgado por "até três meses" e, segundo o promotor, seja presidido por até cinco juízes. "O início está previsto para 16 de fevereiro, uma sexta-feira, mas deverá haver tempo suficiente para ouvir todas as acusações", revelou o promotor Hans Christian Wolters.
A defesa de Brückner "aceitou" a data de início do novo julgamento, segundo o jornal. O advogado também apresentou, na semana passada, uma queixa contra uma das principais testemunhas do caso, Helge Busching.
O julgamento havia sido suspenso em abril deste ano, após o tribunal se declarar "incompetente em relação às acusações" porque a cidade não foi o último lugar em que Christian Brückner morou.
O mandado de prisão referente ao caso também foi anulado, mas Brückner continuou preso por ser condenado a 7 anos de cadeia por um caso de estupro.
Brückner é principal suspeito de sequestrar britânica
O Ministério Público de Braunschweig denunciou Brückner em outubro do ano passado, acusando-o de sequestrar e matar Madeleine McCann em 2007, quando ela tinha 4 anos.
Era esperado que ele fosse julgado por estupro e abuso sexual de crianças após provas coletadas durante as investigações. O promotor do caso, porém, já havia descartado a possibilidade do julgamento acontecer este ano.
O alemão também foi processado legalmente pela Justiça portuguesa ano passado, acusado de cometer cinco crimes sexuais entre dezembro de 2000 e 11 de junho de 2017. Nenhum deles está relacionado ao desaparecimento de Madeleine. Os crimes foram cometidos quando o suspeito vivia entre a Alemanha e Portugal, passando longas temporadas na região portuguesa de Algarve.
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