Netanyahu sobre reféns mortos em Gaza por Israel: 'Tragédia insuportável'

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lamentou a morte de três reféns atacados por engano pelas Forças de Defesa israelenses em Gaza.

O que aconteceu

Netanyahu disse "inclinar a cabeça em profunda tristeza e lamento" pelas mortes. "Esta é uma tragédia insuportável. Todo o Estado de Israel lamentará esta noite", escreveu no X (antigo Twitter).

"Meu coração está com as famílias enlutadas nesse momento difícil. Fortaleço nossos bravos guerreiros que penetram na sagrada missão de devolver nossos sequestrados, mesmo ao custo de suas vidas. Mesmo nesta noite difícil, curaremos as nossas feridas, aprenderemos as lições e continuaremos com um esforço supremo para devolver todos os nossos abduzidos a casa em segurança", afirmou.

O governo israelense explicou que as três pessoas foram identificadas "erroneamente como uma ameaça". Os militares, então, dispararam contra eles em Shejaiya, no norte da Faixa de Gaza.

Os corpos foram levados a Israel e identificados. As famílias foram notificadas pelo governo.

São eles: Yotam Haim e Alon Shamriz, sequestrados do Kibutz Kfar Aza, e Samer Talalka, sequestrado do Kibutz Nir Am. Os três haviam sido levados pelo Hamas no dia 7 de outubro.

Israel cancela viagem ao Qatar e adia negociação por reféns com Hamas

O governo de Israel cancelou uma viagem planejada ao Qatar, na qual seriam retomadas as negociações sobre um possível novo acordo para libertar reféns detidos pelo grupo Hamas em Gaza. Hoje, a guerra completa 70 dias.

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Os familiares dos reféns israelenses detidos em Gaza disseram estar "chocados" com a notícia de que o gabinete de guerra de Israel decidiu não enviar o chefe do Mossad ao Qatar para negociações sobre um novo acordo com o grupo extremista.

Desde o início do conflito, em 7 de outubro, cerca de 240 pessoas foram feitas reféns. Após negociações, pouco mais de 100 pessoas foram libertadas, mas muitas outras continuam desaparecidas, incluindo um brasileiro.

O governo israelense acredita que ao menos 135 reféns permanecem em Gaza, sendo 115 vivos.

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