Peru investiga se armas do exército foram usadas em invasão a TV no Equador
O governo do Peru está investigando a possibilidade de armas usadas em invasão da TC Televisión, no Equador, serem das Forças Armadas do país.
O que aconteceu
Ministro da Defesa do Peru disse que há possibilidade das armas terem saído do país. Jorge Chávez afirmou que pediu uma auditoria de cada depósito de armas do Peru, pois "há uma suposta possibilidade de que algumas dessas munições, explosivos ou granadas tenham saído, no passado, dos armazéns das Forças Armadas Peruanas".
Presidente do Conselho de Ministros ordenou investigação. Alberto Otárola, presidente do Conselho de Ministros do Peru, pediu que a inteligência do país investigue se as armas são peruanas. Agentes da organização estão indo à fronteira com o Equador para isso.
Onda de violência no Equador
Um grupo de homens invadiu e exibiu as armas que portavam durante um telejornal ao vivo do canal público TC Televisión, em Guayaquil (270 km da capital Quito).
Eles renderam os profissionais e mandaram que eles deitassem no chão, enquanto tiros e gritos eram ouvidos ao fundo. As luzes do set se apagaram, mas a transmissão continuou por cerca de meia hora.
Polícia Nacional do Equador chegou ao local e disse ter prendido 13 pessoas, além de apreenderem armas e explosivos. No Twitter, o comandante de polícia César Augusto Zapata Correa disse que os reféns foram libertados e levados para um local seguro. "Os criminosos serão levados à Justiça para serem punidos pelos atos terroristas", escreveu.
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