Depois de liberar reféns, Equador usa tanque para entrar nas cadeias

Depois de libertar 178 reféns, a polícia do Equador entrou em seis penitenciárias. Até um tanque foi usado e armas foram encontradas dentro das unidades.

O que aconteceu

As primeiras operações aconteceram ainda durante a noite de ontem (13). Vídeos e fotos aéreas divulgadas pela polícia mostram as forças de segurança chegando às unidades prisionais.

Um tanque de guerra e um carro blindado acompanharam uma coluna de homens em Machala, no sul do país. Uma explosão na fachada da cadeia foi ouvida antes de as forças de segurança avançarem.

Vídeos mostram os soldados buscando um lugar seguro assim que acessam o terreno da prisão. A cena se repetiu em outras unidades prisionais no começo do dia, neste domingo (13).

Os alvos das operações são seis penitenciárias onde presos fizeram agentes penitenciários e funcionários da administração como reféns. Os reféns foram soltos durante a noite — a primeira liberação ocorreu por intermédio da igreja.

Polícia encontra armas

Dentro das prisões, os detentos foram algemados, enfileirados e submetidos a revistas. Também foi feita uma varredura nas instalações das penitenciárias em busca de armas, drogas e celulares.

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Uma arma de grosso calibre foi encontrada. Também havia pistola no interior da penitenciária. Elas estavam enroladas em plásticos e havia até pentes sobressalentes de munição.

Até o meio-dia (horário de Brasília) as seis unidades prisionais estavam sob controle das forças de segurança. O Exército do Equador informa que a operação está em andamento.

Libertação de reféns

O presidente Daniel Noboa comemorou a situação. "Parabéns ao trabalho patriótico, profissional e valioso das Forças Armadas, da Polícia Nacional e do SNAI (administração penitenciária)", escreveu nas redes sociais.

Mas ocorre que um agente foi assassinado. O corpo dele foi visto no telhado de um prédio no complexo de Machala.

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