Como a PF pretende atuar para ajudar Equador contra onda de violência
Envio de policiais, fornecimento de equipamentos e identificação de criminosos brasileiros estão entre os itens oferecidos pela Polícia Federal do Brasil à Polícia Nacional do Equador. O país vizinho atravessa uma grave crise de segurança pública.
O que aconteceu
A criação de uma representação oficial da PF em Quito foi proposta pelo diretor-geral da instituição, Andrei Rodrigues. A oferta foi formalizada em ofício enviado à Ameripol (Comunidade de Polícias das Américas).
O documento coloca à disposição o envio de policiais federais brasileiros em missão imediata ao Equador. O ofício fala sobre apoio e treinamento em investigações, ações de inteligência e outras atividades de segurança pública.
A PF se dispõe a ajudar na identificação de criminosos brasileiros no Equador. O documento oferece apoio para identificar pessoas detidas ou não.
Equipamentos de inteligência também foram ofertados, para "aumentar a eficácia em ações para localizar fugitivos e investigações sensíveis".
O diretor-geral oferece ainda apoio do Centro de Cooperação Policial Internacional. "Estamos dispostos a oferecer outros tipos de suporte de acordo com as nossas capacidades e as necessidades expressas pela Polícia Nacional do Equador", diz ele, em ofício.
Nesta semana, Andrei Rodrigues disse que estava em contato com o comandante nacional da polícia equatoriana e outros dirigentes da Ameripol. Ele se colocou à disposição e ofereceu ajuda em meio à crise de violência envolvendo o sistema penitenciário do Equador.
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