Conteúdo publicado há 10 meses

Menino de 2 anos é achado morto ao lado do corpo do pai, que sofreu infarto

Um menino de 2 anos foi encontrado morto ao lado do corpo de seu pai, que havia sofrido um infarto em casa, em Skegness, Lincolnshire, no Reino Unido.

O que aconteceu

Autoridades suspeitam que a criança tenha morrido por passar dias sem água e comida após a morte do pai. Bronson Battersby foi encontrado sem vida ao lado do pai, Kenneth Battersby, 60, na residência da família, no dia 9 de janeiro.

Os dois tinham sido vistos pela última vez duas semanas antes. A polícia informou que Kenneth já tinha um problema cardíaco pré-existente e infartou alguns dias após o Natal, apurou o jornal britânico Daily Mirror.

Assistente social tentou contatos sem sucesso, pediu ao proprietário do imóvel para ter acesso ao local e encontrou os corpos. O menino foi encontrado agarrado às pernas do pai.

O ministro do Policiamento do Reino Unido, Chris Philp, exigiu respostas rápidas sobre o que considerou "uma tragédia realmente dolorosa". Ele afirmou que o caso sugeria uma "imagem terrível", que teria o deixado com "lágrimas nos olhos", segundo informou a BBC.

A diretora-executiva de Serviços Infantis, Heather Sandy, disse que as mortes foram "devastadoras". Ela disse à BBC que Kenneth morreu de ataque cardíaco e que ele e Bronson estavam sozinhos na propriedade. "Isso significa que não havia mais ninguém para cuidar de Bronson e, infelizmente, como resultado disso, o menino também morreu", afirmou.

O que diz a mãe

Sarah Piesse, 43, mãe de Bronson, estava separada de Kenneth desde 2019. Quando ela se mudou para um novo apartamento há seis meses, disse que Kenneth decidiu que Bronson iria morar com ele, porque eles consideraram insegura a escada alta sem corrimão da nova casa de Sarah, segundo apurou o jornal britânico The Independent.

A mulher contou que soube da morte do ex-companheiro por um vizinho dele. Ela não via Kenneth e o filho desde novembro, quando tiveram uma discussão. Ela disse que decidiu "dar espaço" a ele após a briga, decisão da qual ela diz ter se arrependido.

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Os serviços sociais estavam acompanhando meu filho, então eu sabia que eles estavam por perto e estavam checando se tudo estava bem. Quero saber por que eles [os assistentes sociais] não conseguiram acesso na primeira visita. Ele poderia estar vivo agora. Nunca vou me perdoar. Isso está me assombrando. Fico pensando nele vagando sozinho na casa, morrendo de fome. Ele deve ter ficado tão fraco no final que decidiu desistir e se agarrar ao pai, abraçando suas pernas.
Sarah Piesse, mãe do menino que morreu

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