Bonnie e Clyde: família tenta realizar último desejo do casal de criminosos
Quase 90 anos após a morte de Bonnie e Clyde, parentes do casal criminoso mais célebre da história dos EUA querem concretizar o que teria sido o último desejo dos dois: serem enterrados juntos.
O que aconteceu:
Parentes empenhados na causa. Rhea Leen Linder, sobrinha de Bonnie, e Buddy Barrow Williams, sobrinho de Clyde, estão travando "uma batalha, até agora sem sucesso" para reunir o casal, segundo o jornal New York Post.
Os dois morreram em 23 de maio de 1934 e estão em cemitérios diferentes. Bonnie foi originalmente enterrada no cemitério Fishtrap de Dallas, a apenas 1 km do túmulo de Clyde, em Western Heights. No entanto, 11 anos depois, ela foi transferida para o Crown Hill Memorial Park, para ser enterrada ao lado de sua mãe, Emma, que morreu em 1945.
No entanto, não era isso o que eles queriam. "O desejo de Bonnie e Clyde quando estavam fugindo era ser enterrados juntos, porque eles sabiam que um dia seriam capturados e mortos juntos", disse uma fonte próxima aos dois descendentes dos ladrões à publicação norte-americana.
Esforços em andamento. O historiador Brad Dison, que entrevistou Linder e Barrow e está escrevendo um livro sobre a emboscada fatal de Bonnie e Clyde, disse ainda ao Post que os esforços dos dois estão em andamento. "Eles não desistiram, mas acho que estão céticos quanto à possibilidade disso acontecer tão cedo", considerou.
Em 2018, Linder já havia demonstrado o desejo de reunir o casal. Na época, em entrevista ao canal de televisão norte-americano KHOU, ela afirmou:
O desejo deles era ser enterrado lado a lado. Acho que é assim que deveria ser.
Na mesma entrevista, no entanto, a sobrinha de Bonnie disse entender a exigência da mãe da criminosa. "Não posso culpar minha avó por dizer não na época. Acho que qualquer pai diria não, isso era o suficiente", considerou.
Túmulos ainda atraem turistas. Por fim, também segundo o New York Post, o cemitério Crown Hill Memorial Park não quer que Bonnie seja transferida "por medo de perder o turismo que seu túmulo traz".
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