Eleitor tentou impedir julgamento de Trump na Justiça, diz revista
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Um homem da Califórnia tentou impedir o julgamento do ex-presidente Donald Trump, segundo informação divulgada pela revista Newsweek, nesta quarta-feira (29).
O que aconteceu
William Frank Perron é simpatizante do ex-presidente. Segundo o site, ele teria entrado com a ação no início do mês alegando que o julgamento está violando seus direitos como eleitor e "causando ilegalmente danos imediatos e irreparáveis".
Ele alega favorecimento da mídia ao presidente Joe Biden. Por isso, Perron pede ainda que o processo seja adiado para até depois das eleições americanas, em novembro.
Ação foi aberta contra vários réus, dentre eles, o promotor distrital de Manhattan Alvin Bragg e o juiz Juan Merchan, que supervisiona o caso. O juiz George Wu, que preside o processo de Perron, rejeitou o caso em 21 de maio, segundo documentos obtidos pela Newsweek.
Trump é acusado de falsificar documentos
Ex-presidente é acusado pela Promotoria de falsificar documentos contábeis de sua empresa, a Trump Organization. O objetivo seria a ocultação de um pagamento de US$ 130 mil (R$ 672 mil na cotação atual) à ex-atriz pornô Stormy Daniels para evitar um escândalo sexual ao final de sua campanha de 2016, quando derrotou a democrata Hillary Clinton por uma margem apertada.
O promotor Steinglass disse que a versão de Daniels sobre o caso extraconjugal —que remonta a 2006 e cujos detalhes foram expostos pela atriz durante o julgamento— foi o que "motivou" o cometimento do suposto crime, mas "o caso em essência é sobre uma conspiração e um acobertamento".
Antes de chegar ao tribunal de Manhattan, ontem, Trump disse aos jornalistas: "Este é um dia muito perigoso para os Estados Unidos. É um dia muito triste. Este caso nunca devia ter ocorrido", protestou o magnata, acompanhado dos filhos, Donald, Eric e Tiffany.
Após as alegações finais, espera-se que os jurados comecem a deliberação nesta quarta-feira (29).
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